Últimas indefectivações

terça-feira, 17 de abril de 2018

Pelo Benfica

"Desafio os estimados leitores a adivinharem se a doutrina subjacente à afirmação de que 'só a via do radicalismo pode pôr termos ao actual estado de coisas. Todas as acções devem ser consideradas para nos libertarmos das amarras deste regime corrupto e opressor' emanou das cabeças pensantes do Daesh, do Baader Meihof, da ETA ou do Baluarte do Dragão, considerado o canal oficioso da comunicação portista. E adivinhem também se a ameaça 'não vai a bem, um dia vai ter que ser a mal' foi formulada por um qualquer fanático idiota e irresponsável ou se por um agente desportivo, no caso oficial de ligação aos adeptos Fernando Saul.
O interessante é que, no futebol português, regime corrupto lembra-me o caso 'Apito Dourado', regime opressor remete-me para os ataques frequentes às Casas do Benfica na cidade do Porto e arredores e o 'se não vai a bem, um dia terá que ir a mal' recorda-me a interpelação a Artur Soares Dias no centro de treinos de árbitros na Maia. É com esta  corja que nos batemos, sem que o tenhamos desejado ou provocado deliberadamente. Porém, ao ganharmos, provocámo-lo mesmo que inadvertidamente. Já são quatro anos consecutivos a espicaça-los, com triunfos, para revelarem a sua natureza... Nesse contexto impensável, o nosso trunfo será sempre o benfiquismo. Como uma vez disse Ribeiro dos Reis, 'o Benfica, só o Benfica e nada mais que o Benfica' e é pelo Benfica que, na medida das nossas capacidades, tentaremos obter uma vitória neste fim-de-semana, à qual, se espera, seguirão outras que nos conduzirão ao desígnio do penta. Pelo Benfica e não contra alguém, por mais arrivista que seja."

João Tomaz, in O Benfica

1 comentário:

  1. Pelo Benfica! Sempre! Qual é o benfiquista que não concorda?
    «Pelo Benfica» é uma expressão que pressupõe, também, não nos deixarmos comer de caldeirada, nomeadamente, por quantos não nos veem como adversários que é necessário respeitar, mas como inimigos a abater. E têm-nos comido as papinhas da cabeça, e à grande.
    É ver a insistência nas nomeações de Soares Dias para arbitrar o Porco e favorecer o mesmo. Não deveríamos ter feito força para que ASD não arbitrasse o nosso último jogo? Para que não arbitrasse jogos do clube dos adeptos que o ameaçam e à sua família, e que é o seu clube de coração? Como eles e os do Lumiar fazem com os árbitros que não lhes interessam e/ou de que duvidam?
    Eu penso que outro segredo do sucesso do Porco nos jogos contra nós, além do histórico factual de ajudas dos árbitros, é a raiva, a dureza e a agressividade com que jogam sempre, sempre contra nós. Contrariamente, o nosso insucesso derivará de jogarmos contra eles com pezinhos de lã, lealdade e fair play, e sempre inibidos, com medo.
    Não dá. Armarmo-nos em santinhos a disputar o jogo pelo jogo, sem manhas e velhacaria associada, com aquela gentalha, não dá.
    A solução? Jogarmos com eles como eles jogam connosco. Ali, olhos nos olhos, queres raiva?, toma lá raiva, queres dureza?, toma lá fruta, olho por olho, que é assim que se devem tratar os adversários desleais, que se portam como inimigos. No dia em que um treinador do Benfica perceber isso e conseguir passar a mensagem aos nossos jogadores, passaremos a ganhar-lhes muitas mais vezes.

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