"Como culé que é, Joan Vilà vê "sempre o Barcelona", ainda que, ultimamente, "nem sempre veja o Barcelona que gostaria de ver". O homem que passou grande parte da última década como director de metodologia do Barça, depois de também ter sido treinador dos escalões de formação e, antes de tudo isso, jogador do clube, conversou com a Tribuna Expresso sobre o futebol dos catalães, que precisa de um abanão para voltar ao que era. E esse abanão tem nome: Xavi Hernández
Sábado, 9h da manhã. Num dia de folga - e de sol ardente - para a maioria da população, Miguel Cardoso, Renato Paiva, Jorge Silas, Marisa Gomes, Daúto Faquirá e mais algumas dezenas de treinadores juntaram-se numa sala escura no Jamor para ouvir falar um homem de 65 anos.
Pela primeira vez em Portugal desde que saiu do Barcelona em discordância com as novas diretrizes da formação, Joan Vilà, ex-diretor de metodologia do clube culé, passou o dia, das 9h às 19h, numa formação teórica e prática (cortesia da Gnosies), a explicar por que razão a filosofia de jogo e treino do Barcelona tem tanto sucesso no mundo do futebol.
E não é que lhe custe muito explicá-lo, depois de 50 anos de vivências. Formado no Barça, foi treinado por Rinus Michels, partilhou o balneário com Johan Cruyff, esteve lado a lado com Laureano Ruiz e treinou, desde tenra idade, Xavi (que disse que Vilà lhe "ensinou tudo" e que lhe pediu ajuda, agora, para se formar como treinador), Puyol ou Iniesta, antes de se tornar director de uma metodologia que faz parte do ADN culé: acarinhar a bola, a melhor amiga de um jogador, em todos os momentos.
Estavam aqui Miguel Cardoso, Renato Paiva, Jorge Silas... É normal teres tantos treinadores de topo a aprender nas tuas formações?
Atenção, acho que a palavra certa não é "aprender", é "partilhar". Estamos todos a partilhar conhecimentos. Já conhecia o Miguel de Espanha, o Renato ainda não conhecia pessoalmente, mas conheci nesta viagem, e o objectivo destas experiências é mesmo partilhar conhecimento e conhecer pessoas ligadas ao futebol, pessoas inquietas, que gostam de saber mais. Acho que isto nos enriquece a todos, é uma sensação da qual gosto muito. Gosto de conviver com as pessoas do futebol.
Já deste formações em que países?
Bom, nos últimos sete anos estive no Barcelona e, por isso, fui a muitos congressos em representação do clube: na Áustria, na Hungria, na Suécia, na Nova Zelândia, em Itália... Mas fui sempre como director de metodologia do Barcelona, em representação do clube. Agora já não pertenço ao Barcelona e esta é a segunda formação que dou: estive há um mês em Itália, numa formação no Parma, e agora, aqui, em Lisboa.
Houve alguma resistência às ideias que apresentaste, em algum desses países?
Não, não, pelo contrário, fico com a sensação clara de que gostam. Existe um interesse bastante grande por parte das pessoas em conhecer a filosofia do Barcelona, porque, claro, toda a gente fala muito da filosofia do Barcelona.
Mas falam de forma superficial, não?
Sim, falam de fora, sem conhecer bem do que se trata concretamente. Portanto, quando explicamos os conceitos que têm a ver com esta filosofia, as pessoas gostam, porque há coisas diferentes, maneiras de conceber o futebol diferentes. É isso que faz com que esta filosofia seja diferente. Nunca senti aversão em relação ao exposto, bem pelo contrário, há sempre um reconhecimento grande, porque esta é uma filosofia muito entusiasmente, não? E há outra coisa que acho que é muito importante também: não explico apenas algo que vi, explico algo que vivi durante quase 50 anos de vida. Portanto, não me custa nada explicar isto, porque foi algo que eu vivi, senti esta progressão nos conceitos, esta evolução no modelo, na pele.
Este dia de formação que tivemos já é suficiente para entender essa filosofia?
[risos] Creio que, para os jogadores, um dia de treino nunca é suficiente e, para os treinadores, passa-se o mesmo. Uma das coisas que dizemos que o treino deve ter é continuidade, porque nada na vida se consegue apenas com um dia.
Como a definição de "treino" de Paco Seirul-lo...
Isso mesmo. O treino tem de ter variabilidade e continuidade, como ele diz. Portanto, um dia serve para dar uma ideia sobre o que é este modelo. Mas, obviamente, não dá para tudo. Quando estava no Barcelona e iam lá pessoas de outros clubes ou instituições, diziam: "Ah, vamos lá ver como faz o Barcelona". E queriam fazê-lo em dois ou três dias. Sim, podes ficar com uma ideia, mas, se a nós nos custou anos a aprender... Um dia é bom? Claro, serve para estabelecer o contacto inicial, mas depois é preciso continuar. Penso que, pelo menos, serve para ter outra forma de encarar o jogo. Não se tratar de copiar, atenção. Fazemos sempre questão de dizer que esta maneira pode não ser a melhor; é a nossa [ênfase no "nossa"] ideia, é a nossa forma de jogar. Pode ser tão boa ou tão má como qualquer outra, mas é a nossa. Para nós, o ato de partilhar conhecimento é muito importante.
Foste uma das pessoas que redigiu a "bíblia" da metodologia do Barcelona, pela qual a formação se começou a reger. Quantas páginas tem?
[risos] Não é um livro escrito, foi um agrupar de muitas informações.
Bom, agora poderias escrever um livro sobre isto.
Sim, sim, isso poderia, porque são muitos anos a compilar informação, por isso tenho muita documentação sobre o assunto. Não só desta ideia, mas do jogo em si. Sempre gostei muito de fazer isso, sempre fui muito inquieto, com vontade de descobrir coisas novas. Tive a sorte de estar ao lado de grandes jogadores, como Guardiola, Xavi, Messi, Iniesta; e tive a sorte de estar ao lado de grandes treinadores, como Laureano Ruiz, Paco Seirul-lo... Aprendes muito com eles.
Quando eras jogador, já entendias esta ideia?
Não, não. Foi precisamente através de todo este processo. Comecei a aprender através da minha ligação com o Laureano Ruiz, na formação, foi com ele que comecei a entender os conceitos. Depois, com o Johan Cruyff, quis perceber tudo ainda melhor. Com o passar dos anos... Sei que, agora, seria muito melhor treinador do que fui antigamente. Porque entendo muito melhor muitíssimas coisas. E não apenas conceitos sobre o jogo, mas também como gerir o grupo, como motivar e focar o grupo, com mais novos e mais velhos, amadores e profissionais. 65 anos já são muitos anos [risos]. É difícil ser treinador. Mas tenho a certeza que agora seria muito melhor treinador.
E jogador, também?
Sim, mas, bom, as pernas não são bem as mesmas aos 65 anos [risos]. Agora já não dá mais. Aliás, nem jogador, nem treinador, parece-me. Acho que já estou noutra etapa. Bom, mas na empresa que tenho com o meu filho, focada na melhoria dos jogadores, há muitos jogadores que me fazem esta reflexão - uns têm 20 anos, outros 23, 24, 25 anos, mas também há os que têm 27, 28, 29 anos: "Quem me dera a mim ter aprendido estes conceitos 10 anos antes ou cinco anos antes, porque acho que seria melhor jogador".
Saíste do Barcelona em Julho de 2018. Quem está de fora e vê o Barcelona, seja a equipa principal ou a formação, fica com a impressão que aquele Barcelona já não é bem o Barcelona que era antes.
Sim, é verdade. A direcção desportiva agora tem directrizes diferentes e foi isso que motivou a minha saída. Há discrepâncias muito grandes entre as minhas ideias e as da nova direcção desportiva. E isto nota-se nos treinadores...
Nos reforços contratados?
Sim, também. Mas essencialmente no trabalho diário, no quotidiano do futebol de formação, aí nota-se muitas diferenças nos últimos dois anos. Paco Seirul-lo e eu não concordávamos com o trabalho que se estava a fazer na formação, em relação ao que eram as nossas ideias de jogo anteriores. Não sei se algum dia voltarei ao Barcelona, mas, se voltar, será com outras pessoas, seguramente. Não se trata de dizer que têm de pensar exactamente como eu penso, mas que pensem nas ideias que o clube sempre teve em termos de jogo, a tudo isto que cresceu connosco durante tantos anos e que foi um modelo sensacional.
É irónico, não? Depois de tantos elogios do mundo do futebol ao Barcelona, o próprio Barcelona decide enveredar por outro caminho.
[risos] É uma reflexão que já ouvi da boca de muitas pessoas nestes meses desde que saí do clube. Quando saí do Barcelona, recebi mais de 300 mensagens pelo Whatsapp e mais de 200 chamadas telefónicas, e muitas delas de pessoas do clube, que estavam de acordo comigo. Diziam-me que não entendiam o que se passava. Nessa altura, também o Puyol e o Xavi falaram sobre isso, dizendo que não percebiam por que razão estava a sair e o que se passava no clube. Isto, claro, enche-me de satisfação, pessoalmente.
Xavi vai começar a carreira de treinador e foste uma das pessoas a quem pediu ajuda. É uma honra, não?
Sim, sim, sem dúvida alguma. Pediu-me para ajudá-lo a formar-se enquanto treinador e vou ajudá-lo em tudo o que ele quiser, para que seja tão bom treinador como foi jogador.
Acreditas que será?
Sim, sim.
Mas tem um problema que Guardiola não teve, na altura. Agora tem os olhos do mundo postos nele, toda a gente quer saber como é que se vai sair como treinador.
Sim, mas repara: o Xavi é uma pessoa com uma grande naturalidade. É uma das suas grandes qualidades. Ele era capaz de jogar com 100 mil pessoas a ver, nos campos mais importantes do mundo, com a maior pressão do mundo, e mesmo assim era capaz de ser o melhor, jogando sempre muito bem. Esta naturalidade que tinha como jogador é a mesma naturalidade com que encara esta nova etapa como treinador. Ele sabe que vai ter todos os olhos do mundo postos nele. Ele sabe que as pessoas não se vão contentar com uma nota seis, sete, oito ou nove: vão pedir-lhe que tenha sempre nota 10 como treinador. Desde o primeiro jogo vão exigir-lhe tudo. Ele sabe isso. E, bom, estou cá para ajudá-lo a superar tudo isso, é o meu objectivo. Tenho a certeza que iremos consegui-lo com sucesso, porque o Xavi é louco por futebol, tem uma paixão enorme por futebol e é muito inteligente. E outra coisa que é muito importante: tem uma grande empatia com as pessoas. Não há ninguém que fale mal do Xavi. Não há ninguém que fale mal dele, nem a nível futebolístico, nem a nível humano, porque o Xavi é uma pessoa excepcional. Portanto, todas estas qualidades humanas que tem vão ajudá-lo a ser um grande treinador, sem dúvida nenhuma.
Foi o melhor jogador que treinaste?
Sim, sim. Estamos a falar daquele que foi um dos três melhores médios da história do futebol, sem dúvida. Não sei bem quem seriam os outros dois [risos], mas tenho a certeza que está ao mais alto nível. Tive muita sorte em poder ser treinador dele durante muitos anos, numa etapa muito importante da vida dele, dos 13 aos 18 anos. Vivi perto dele muitos anos e vi como cresceu. Não digo estas coisas pela relação pessoal que tenho com ele, mas simplesmente por tê-lo visto jogar futebol, porque foi um prazer imenso. Uma das maiores memórias que levo da vida foi tê-lo ouvido, quando se retirou do Barcelona, a agradecer-me durante 30 segundos no seu discurso de despedida: "Muchas gracias, Joan, por ter sido o meu pai desportivo, por me ter ensinado tudo no futebol". Isto não é verdade [risos], claro, porque sabemos que o talento é muito importante. Mas obviamente recordo esse momento com uma grande satisfação.
Tinha talento, claro, mas se estivesse noutro clube qualquer, com outro estilo de jogo, se calhar não teria tido a carreira que teve.
Pois não, seguramente. Nem o Xavi nem o Iniesta. E, inclusivamente, o Messi: acredito que se tivesse começado noutro clube, não teria sido um jogador tão grande como é. Por exemplo, vemos que o Messi não é o mesmo jogador quando joga pela selecção da Argentina, certo? E havia treinadores no Barcelona que diziam, quando ele tinha 13 anos, que se calhar não tinha qualidade para continuar no clube. Se até com Messi nos podemos enganar...
Mencionaste três pessoas muito importantes neste processo da ideia de jogo do Barcelona: Laureano Ruiz, Johan Cruyff e Pep Guardiola. Agora, a quarta pessoa será Xavi?
Sim, seguramente. Estou convencido que o Xavi dará uma grande volta ao Barcelona quando regressar ao clube como treinador. Mas não acredito que seja daqui a pouco tempo, ainda não é o momento. Agora deve formar-se como treinador - e ele tem essa noção - e deve cumprir o compromisso importante que tem com o Qatar, no Mundial 2022. Mas, quando voltar ao Barcelona, o Xavi será o próximo protagonista da história do clube, depois de Laureano Ruiz, Rinus Michels, Johan Cruyff e Pep Guardiola.
Agora está a aprender com um treinador português.
[risos] Com o Jesualdo [Ferreira], sim, no Al-Sadd [sagraram-se campeões do Qatar].
Para ti, o melhor treinador é Pep Guardiola?
Sim, sim.
De sempre?
Sim, sem dúvida. Para mim, o Pep está por cima de todos os que conheço. Claro que não conheço proximamente Klopp ou Mourinho ou Allegri ou Sacchi, outros grandes treinadores. Mas, dos que conheci, o Pep é o melhor.
És 'culé', mas preferes ver o Barcelona ou o Manchester City a jogar?
Sou muito 'culé' e vejo sempre o Barcelona. Primeiro, porque sou 'culé', depois, porque o treinador, o Ernesto Valverde, é um grande amigo meu, tal como o preparador físico, e desejo-lhes sempre o melhor e, por fim, porque tem grandes jogadores, mesmo que não jogue da mesma forma como jogava no tempo do Pep. Mas eu quando sou crítico do Barcelona, não sou tão crítico em relação à primeira equipa, sou mais crítico em relação ao trabalho que é feito na formação. Mas, respondendo à tua pergunta, vejo sempre o Barcelona, ainda que nem sempre veja o Barcelona que gostaria de ver. Com excepção para Messi, que é sempre excepcional. E gosto muito de ver o Manchester City a jogar, claro.
Há jovens de qualidade no Barcelona?
Sim, há jovens com qualidade, mas necessitariam de um outro tipo de trabalho, mais rigoroso, mais sério, mais profundo, e uma maior proximidade por parte dos treinadores, por parte dos coordenadores... É necessário que os jogadores se sintam realmente importantes e que sintam a exigência obrigatória de um clube como o Barcelona. Sim, há bons jogadores, mas sou muito crítico emrelação à forma como estão a ser conduzidos e treinados.
Puyol chegou ao Barcelona com 15 anos. Não é tarde?
Sim, é tarde e inclusivamente houve dúvidas sobre a sua permanência, mas é sempre possível. Quanto mais cedo se começar, melhor, porque adquires os fundamentos dos conceitos e começas a utilizá-los mais cedo, mas, se trabalhas bem, podes consegui-lo, porque aqueles anos entre os 13 e os 17 são muito importantes para formação de um jogador.
É possível utilizar esta filosofia de treino e jogo em qualquer equipa, de qualquer nível?
Sim, claro. Obviamente, tudo depende muito da qualidade técnica dos jogadores, porque quanto mais qualidade tiverem, maior progressão pode haver nestes conceitos. Mas as ideias servem para qualquer treinador de formação, em qualquer clube, claro que sim.
Em vez de fazeres um 'rondo' [rabia] com 10 metros, fazes com 20.
Sim, perfeito. O mais importante é mesmo entender os conceitos e os fundamentos do jogo. Eles têm de saber interpretar o jogo, aprender a ver, aprender a posicionar-se, aprender a mover-se no campo, aprender a ajudar os colegas... Qualquer jogador em qualquer equipa pode aprender este tipo de conceitos.
Os adeptos conhecem estes conceitos?
Os adeptos do Barcelona?
Todos, mas sim, também.
Acho que a maioria do público em geral não conhece estes conceitos. É como ver o futebol com uns óculos de sol. Coloco uns óculos e vejo o futebol de outra forma, entendes? Normalmente eles veem de outra forma. O adepto habitualmente só vê o jogador que tem a bola e pouco mais. Vê o jogador que chuta, vê o jogador que dribla, vê o jogador que passa a bola... Vê algumas coisas, mas o futebol é muito mais do que isso. Quando analisamos o futebol através desta perspectiva sistémica, muito mais ampla, tudo muda.
O Renato Paiva disse-me que quando foi passar uma semana a La Masia, há alguns anos, a aprendizagem desta ideia mudou completamente a sua forma de ver o jogo.
Sim, há muitos treinadores que me dizem o mesmo. São conceitos que marcam os treinadores.
Para o público é apenas o 'tiki taka'.
[risos] Exactamente. E o 'tiki taka' não tem nada a ver com esta metodologia de jogo, não é isso. Aqui estamos a falar de conceitos que vão desde os "rondos"; para os "jogos de posição", habitualmente em espaço mais reduzidos para aprender alguns conceitos; e, antes de chegar ao jogo propriamente dito, há aqui um espaço que não estava ocupado e que criámos com os "jogos de situação" ou até "jogos de intenção", porque já têm neles uma intencionalidade global, de campo grande e de balizas, sempre em relação à bola, que é a grande referência do nosso jogo. Ou seja, já não apenas um jogo posicional, é um jogo em que tenho de saber onde e como me situo no campo, em função do sítio onde está a bola.
Viste jogadores que nunca conseguiram aprender isto?
Quando uma criança é ensinada a andar de bicicleta, não anda logo no primeiro dia.
Mas os jogadores já profissionais...
Sim, aí é mais complicado, claro. Há jogadores que não melhoram o seu jogo, porque a sua receptividade para a informação não é boa, porque a sua inteligência não lhes permite ou até mesmo porque o seu orgulho não deixa. Quando os jogadores já têm uma certa idade, ou um certo palmarés profissional, acreditam que já sabem muitas coisas e não precisam de mais. Mas, como te disse anteriormente, na empresa que tenho com o meu filho, trabalhamos com vários jogadores profissionais, todos eles internacionais, e foram eles a vir ter connosco, portanto há que ter esse espírito de abertura, há que acreditar que os outros podem ajudar-nos a sermos melhores, mesmo aos 26, 27, 28 anos. É sempre possível melhorar, em qualquer idade - vi isso acontecer com o Puyol, por exemplo, que sempre quis aprender mais. É verdade que, quando és novo, é muito mais fácil, porque não tens hábitos adquiridos, e é mais fácil adquirir hábitos novos do que perder os maus hábitos que já tens. Mas garanto-te, porque vi-o ao longo dos anos, em todos os níveis, que é sempre possível para um jogador aprender e melhorar. Sempre."
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