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quinta-feira, 18 de julho de 2019

Perin, boa escolha; Svilar deve rodar

"O Benfica acabou de contratar um guarda-redes de créditos firmados, um dos melhores de Itália, e ao fazê-lo terá, por certo, em mente, entregar-lhe a titularidade, Odysseas Vlachodimos, jovem internacional grego, que realizou uma temporada de 2018/2019 de muito bom nível, tem mercado no estrangeiro e a sua saída da Luz pode vir a ser uma realidade, em breve. Ficarão, como alternativas a Mattia Perin, o russo Zlobin, de 22 anos e o sérvio Svilar, de 19. Seria prudente que os encarnados garantissem o concurso de um guarda-redes experiente e dispensassem Svilar, à imagem do que foi feito, na Luz, com Oblak e Ederson.
Mile Svilar, enorme talento, precisa de jogar, de jogar muito, de falhar e aprender a viver com angústia do erro; de ser, noutros dias, herói, e perceber como é efémera a glória do guarda-redes; de crescer como futebolista através da única fórmula de sucesso garantido: muitos minutos a doer, muito experiência acumulada. Nada, mas mesmo nada, substitui o jogo na evolução de um jogador.
Manter Svilar mais um ano, como dizem os espanhóis, entre algodões, dificilmente contribuirá para que o jovem sérvio atinja o potencial tremendo que possui.
Exemplares na forma como monitorizaram o crescimento de Oblak e Ederson, dois dos cinco melhores guarda-redes da actualidade, à escola planetária, os responsáveis benfiquistas têm agora em mãos a obrigação de tornar Svilar naquilo para que nasceu.

PS - Sem a pressão da dúvida sobre a Champions, que lhe marcou, há um ano, a pré-época, o Benfica deverá manter-se activo no mercado, por mais um avançado. E meios não faltam..."

José Manuel Delgado, in A Bola

1 comentário:

  1. Ele há ocasiões em que o "Silêncio é mesmo de Ouro". Estes comentários do simpático J.M.Delgado, lisonjeiros, sobre a contratação do keeper Italiano Mattia Perin, terão sido desnecessários, visto o negócio, ao que parece, estar em vias de abortar. Segundo veio na imprensa, o atleta em questão não terá passado nos testes físicos a que foi submetido pelo Benfica, obrigatórios, tendo em conta as somas em jogo. O profissionalismo, a seriedade e a prudência, que se requerem em matéria de jornalismo, mesmo o desportivo, obrigariam J.M.Delgado a ter em conta todo um conjunto de Importantes e Longas Lesões que constam no historial do atleta. Ter-se-iam evitado comentários precipitados, daqueles BEM RELES, a que nos habituaram os jornalistas do "Record" e do "Correio da Manha".

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