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quinta-feira, 5 de maio de 2016

No Funchal... agora é que é!

"Madeira (Marítimo e Nacional) vai decidir este fantástico sprint pelo título nacional de futebol. Verdade que V. Setúbal e SC Braga também se intrometem, mas todos apontamos que a chave mestra estará no Marítimo-Benfica, terceiro dia D desta empolgante ponta final.
Sim, o terceiro dia D, em consecutivas jornadas!
1- Rio Ave-Benfica (previsto mais duro obstáculo para o líder, em casa de forte candidato à próxima Liga Europa)
2- FC Porto-Sporting (máximo grau de dificuldade sportinguista, grande possibilidade de escorregadela... fatídica)
3- Marítimo-Benfica (subitamente ainda mais apimentado pela estranhíssima poupança maritimista de 5 titulares no Estoril, apostando a fundo no confronto do próximo domingo que, em termos de classificação, não lhe aquece nem arrefece... - tão mal explicada poupança, porque, de facto, nenhuma boa, ou sequer razoável, explicação seria possível...)
Vila do Conde e Dragão foram provas de fogo superadas. Agora, no Funchal, haverá a grande decisão! Porque ninguém acredita que Benfica ali triunfante venha a espalhar-se na derradeira passada, face ao Nacional, na Luz...
E porque pouquíssimo credível é o outro cenário: que Sporting, derrotando V. Setúbal em Alvalade (imperioso, para além de lógico) e, no dia seguinte, festejando regresso ao 1.º lugar, viesse a entregar o título em casa de SC Braga bem menos forte nas últimas semanas e, nesse confronto, talvez pensando sobretudo na final da Taça de Portugal, imediatamente a seguir.
Logo, pois, por conseguinte, Marítimo, travando ou não o Benfica, colocará ponto final na renhidíssima refrega por este título! Ou a lógica seria espantosa batata!
Logo, pois, por conseguinte, o Benfica (separado do Marítimo por abismo de 47 pontos!) enfrenta dia D, agora sim, definitivo! Tem nas mãos ser tricampeão. Falhar tão à beirinha da meta seria... fragoroso!

Eles não param... E não creio que parem mesmo depois do fecho deste campeonato. Eis o «jogo das malas»; a espectacular descoberta (?!) de monetárias conversas num balneário; os foras de jogo e penalties que existiram ou não conforme a cor de quem os analisa com absoluta cegueira, os erros que só vindos de árbitros são decisivos... (também Pinto da Costa e José Peseiro entraram nessa, apagando apocalipse, já corriqueiro, dos seus defesas centrais e frango de Casillas); o árbitro que até nem foi mal nomeado para o nosso jogo - e correu bem... -, mas cuja escolha, logo a seguir, para jogo do rival, passou a ser de bradar aos céus (!); ainda a tão firme certeza de qual é a melhor equipa ainda que não campeã (melhor em toda a época?), ou a perentória afirmação de que, se o outro levar a melhor, não terá mérito, «foi com muita sorte»; e por aí fora, que eles não se calam no infernal vale tudo!
Mas Octávio acaba de declarar: «não contem connosco para alimentar este clima em que se mete tudo em causa. Apostamos na tranquilidade, nas nomeações e nos quartos árbitros». Muitíssimo curioso!...

Bruno Paixão: não ser bom árbitro (chegou a internacional (!), mas, naturalmente, já não o é) começa na sua arrogante prepotência. Forte foco tem havido na habitual tendência para resmas de cartões amarelos; porém, no recente Benfica-V. Guimarães, não vi onde exagerou (pelo contrário, faltaram dois, um para cada lado). Muito grave, inconcebível, é, no espaço de duas semanas, ter expulsado Jorge Jesus (motivo: «isto é para os dois lados» ) e Sérgio Conceição («isto não é falta», o que Bruno Paixão conseguiu considerar «ato de comportamento irresponsável e difamatório»!!!).
Claro que Jorge Jesus foi punido apenas com leve multa; e o mesmo aconteceria com Sérgio Conceição... se este, no fim do jogo, de cabeça perdida, não tivesse passado ao insulto (óbvio: 25 dias de suspensão). Desorientada, não apenas por culpa própria, anda a arbitragem portuguesa, pressionadíssima, amiúde indecorosamente! Casos como estes de Bruno Paixão tornam-se outra conversa. Ninguém o(s) põe na ordem?"

Santos Neves, in A Bola

1 comentário:

  1. Eles gostam muito da mandar bocas sobre o Vítor Pereira, mas agora até acho que foi coerente. Nomeou o Paixão para o Sporting, no jornada seguinte para o Benfica e agora para os azuis.

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