"A vitória de Rui Vitória em Alvalade não impediu que, com jogadores cansados, lesionados e castigados, quatro dias volvidos o Benfica estivesse novamente nas oito melhores equipas da Europa. É mentira que ainda não tenhamos ganho nada, ganhamos o respeito da Europa do futebol e a azia de quem é incapaz de reconhecer os méritos alheios. A vitória de Alvalade é simples de explicar: meia-hora de superioridade total conquista um golo de vantagem, e depois a organização e a alma benfiquista derrotaram a inépcia e desperdício sportinguista.
Com o Sporting a liderar o Campeonato, com uma onda de lesões - a que se acrescentou o guarda-redes - com uma maré de esperança verde a empurrar a equipa horas antes do jogo, foi pouquinho aquele Sporting do último sábado. Diria até, que ao Benfica não foi preciso fazer um grande jogo para vencer em Alvalade.
O FC Porto perde em Braga, sofre três golos (um dos quais com o guarda-redes a caminho da mesa do restaurante), leva duas bolas nos postes e queixa-se do árbitro. Estranho. O mesmo árbitro que havia prejudicado o Benfica na recepção ao Sporting, e - como aqui escrevi nessa semana - quem leva três não se pode queixar de nada.
Mas a Liga está muito longe de estar decidida e o Tondela será mais difícil que o Sporting. Haverá luta até ao fim mas o Benfica vai em primeiro. Pode-se dizer, por agora, que o Campeonato português é liderado por uma das oito melhores equipas europeias, e isso faz da nossa Liga uma Liga mais prestigiada internacionalmente.
Na bonita São Petersburgo, terra de Czars e Imperadores, onde a mais importante história da Europa já se escreveu muitas vezes, houve heróis na quarta-feira. Vestiam de vermelho, eram do Benfica e treinados por Rui Vitória. Talvez por isso quando se chegou ao aeroporto, fazia-nos todo o sentido ouvir os adeptos a cantar: «Sou de um clube lutador/Que nunca encontrou rival/Neste nosso Portugal»."
Na bonita São Petersburgo, terra de Czars e Imperadores, onde a mais importante história da Europa já se escreveu muitas vezes, houve heróis na quarta-feira. Vestiam de vermelho, eram do Benfica e treinados por Rui Vitória. Talvez por isso quando se chegou ao aeroporto, fazia-nos todo o sentido ouvir os adeptos a cantar: «Sou de um clube lutador/Que nunca encontrou rival/Neste nosso Portugal»."
Sílvio Cervan, in A Bola
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