"A primeira dezena de jogos da época viram um Sport Lisboa e Benfica pouco rotativo. Exceção feita à lateral-direita, poucas ou nenhumas movimentações eram feitas por opção no onze inicial por Roger Schmidt. O duplo confronto com o Paris SG veio mudar isso. Na receção ao Rio Ave FC e na deslocação ao reduto do Caldas SC, as águias promoveram por fim alterações significativas no alinhamento titular. Com resultados distintos.
Na partida na Luz ante os vila-condenses, a rotação parece não ter afetado a equipa, que mostrou a mesma personalidade e manteve o fio de jogo, tendo sido capaz de bater o Rio Ave FC com relativa tranquilidade. O mesmo não sucedeu na deslocação ao Campo da Mata, o que deixa em dúvida a capacidade de os encarnados apostarem com segurança nos elementos menos utilizados.
Na partida para a Taça de Portugal, ficaram patentes as dificuldades de alguns jogadores em manterem o nível apresentado pelos habituais titulares. E, acima de tudo, notou-se a falta de qualidade da terceira linha (os suplentes utilizados na partida na Mata Encantada) para corresponder à exigência de um SL Benfica que pretende continuar a bater-se de igual para igual com os mais fortes plantéis da Europa.
Parece ser cada vez mais claro que Roger Schmidt não terá muito por onde mudar no onze habitual, restando agora aos habituais suplentes subirem o nível das suas pontuais prestações, para bem da sua época individual e para bem da época do coletivo. Caso não o façam, é possível que os encarnados – sobretudo, se garantirem os milhões da passagem à fase a eliminar da Liga dos Campeões – ataquem o mercado de inverno com algum fulgor para colmatar duas ou três lacunas que subsistem no plantel.
Ainda assim, a disputa da Taça da Liga em pleno Campeonato do Mundo pode significar novas e finais oportunidades para estes elementos. É aproveitar ou fazer as malas."
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!