"Acho que a compra dos direitos da Royal Rumble à WWE foi uma excelente aposta da Liga Portugal. À falta de tempo de jogo jogado, que deveria ser o atrativo para os adeptos comprarem bilhetes, compensa-se o público com um dos mais icónicos modelos de batalha tantas vezes promovido no Raw e Smackdown. Assim, o crédito bancário que por vezes é necessário para ter acesso a um ingresso em alguns estádios até se torna barato se tivermos em conta que podemos assistir a três tipos de desporto: futebol, wrestling e lançamento de Luís Gonçalves. Eu pagaria sem hesitar por um bom espectáculo em qualquer uma destas modalidades.
Este divórcio entre FCP e SCP tem alguma piada. Um dos padrinhos nem sequer assistiu ao festival de confrontos - já lhe bastam os confrontos em que se meteu com a participação no Big Brother. Francisco J. Marques deve ser assinante da Vodafone e, infelizmente, ainda não conseguiu recuperar o acesso à Internet depois do ataque informático à operadora - que tanto preocupou o país por se tratar de um caso inédito, pois como se sabe nunca houve mais nenhuma entidade a passar por uma invasão indevida à sua base de dados cá em Portugal. Passámos de lanches requintados num hotel de Lisboa para batalhas campais num relvado do Porto.
Frederico Varandas descobriu que esta cultura pouco saudável está no ADN do FCP de Pinto da Costa, e Pinto da Costa recordou-nos a todos que o único clube da aliança no ódio ao Benfica que nunca tirou proveito dessa parceira tem um palmarés irrelevante nas últimas décadas. O leitor dê-me licença para ir ali pegar numa cadeira, porque gostaria de ver castigos exemplares para este episódio, mas é melhor esperar sentado."
Pedro Soares, in O Benfica
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