"Esperemos que Darwin Núñez justifique o investimento. Tenho um passarinho que me diz ainda não ter acabado o mercado do Benfica.
Agora sim, já se viram jogos/treinos para poder dar opiniões (inúteis), importantes para preencher o imaginário das férias desportivas. Vencemos os ingleses e o Braga em dois resultados enganadores. Contra o Bournemout o Benfica foi muito intendo e forte e poderia ter vencido por 4 ou 5 golos de diferença, contra o Braga de qualidade, sem dez jogadores (5 ou 6 titulares), o resultado foi até lisonjeiro para o Benfica.
Este Braga confirma que está no topo do futebol português. Treinado por um dos melhores treinadores, com recursos ao nível dos melhores e com um caminho contínuo de aproximação ao topo. Carlos Carvalhal e Nico Gaitán são toques de classe num Braga muito forte, candidato a todos os títulos que irá disputar.
André Almeida tem todos os anos concorrência para o lugar (e faz vários), mas, no fim das contas, os treinadores reconhecem os seus méritos, capacidade e profissionalismo com repetida titularidade. Contra o Braga, devido às ausências, até foi central. André Almeida não entre no onze da semana, não é nunca o jogador do mês, mas está no topo dos responsáveis pelos títulos no fim do ano. André Almeida é jogador à Benfica e não gosto de adeptos que não o reconhecem.
Mais um treino, contra o Rennes, equipa de Liga dos Campeões, para afinar detalhes rumo a Salónica e a Famalicão. Tivemos o adversário mais difícil, dos que nos podiam sair em sorte, fora de portas. Será mais complicada a terceira pré-eliminatória que o play-off, em caso de vitória.
Rui Costa chegou ao aeroporto acompanhado de Darwin Núñez. Neste defeso, cada voo, cada melro para o administrador encarnado. Esperemos que o uruguaio justifique o investimento, o grande mediatismo e aura da sua contratação. Confesso que não o conheço, embora me digam maravilhas das suas capacidades.
Depois de Cebolinha, Gilberto, Waldschimidt, Vertonghen e Darwin Núñez, tenho um passarinho que me diz ainda não ter acabado o mercado de compras do Benfica (ler A Bola ajuda a descobrir a verdade).
O mundo do futebol foi chocado com a notícia da morte de Dito, aos 58 anos, de forma súbita. Fica-me como um dos meus heróis daquela meia-final da Liga dos Campeões, contra ao Steua de Bucareste, com 130 mil na velha Luz, numa noite inesquecível. Mesmo depois de uma saída polémica, nunca negou que foi o manto sagrado a camisola que teve mais orgulho em envergar."
Sílvio Cervan, in A Bola
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