"Nervos e mais nervos. Poderia definir assim as duas mais recentes jornadas do campeonato, nas quais a ameaça de uma dramática derrota chegou a pairar no ar. Quer em Braga, quer ante o Portimonense, os encarnados sofreram a bom sofrer, mas souberam reagir como se impunha. Agora faltam apenas duas finais. Agora faltam, ainda, duas finais.
O Benfica tem uma equipa bastante jovem, onde pontuam vários elementos que estão pela primeira vez nas carreiras diante da possibilidade de conquistar um título profissional. Por exemplo, Odysseas, Rúben Dias, Ferro, Florentino, Gedson ou João Félix nunca foram campeões, nunca discutiram um título. E alguns deles apenas há poucos meses (ou mesmo semanas) sabem o que é jogar perante sessenta mil pessoas, com todo o mediatismo em redor, e com a imperiosa obrigação de vencer.
À medida que o campeonato se aproxima da hora da decisão, é natural que a pressão se faça sentir, e que, em alguns momentos, as pernas possam tremer um pouco. Tem havido situações, e certamente ainda as haverá até final, em que os nossos jogadores precisam de nós. Quando um passe sai torto, quando uma bola é perdida, é aí que teremos de os ajudar com o apoio das bancadas. É aí que fazemos falta. Só assim estaremos a contribuir para o êxito que todos pretendemos.
É preciso dizer também que, aconteça o que acontecer, o treinador Bruno Lage é credor de todos os elogios por um trabalho de recuperação assinalável, e os nossos jovens jogadores - cujo talento não engana - irão seguramente conquistar muita coisa ao longo das suas vidas desportivas.
Façamos força para que comecem já."
Luís Fialho, in O Benfica
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