"Escrevo este texto a partir de (tente pronunciar à primeira sem se enganar) Jijoca de Jericoacoara, onde passo os meus últimos dias de férias (bem merecidas) de 2018. É daqui que parto para o título do meu segundo artigo de opinião, inspirado naquilo que a bola tem de melhor: a sua simplicidade e as saudades que tenho disso!
Desde que aqui cheguei, todos os dias às 16 em ponto, ali estão eles para fazer aquilo que mais gostam: jogar à bola, de pé descalço, até que o sol se ponha. É disto que tenho saudades!
- dos jogos de bola na praia do CCL, todos os dias dos meus 3 meses de férias no parque de campismo;
- dos jogos de bola no meu Bairro do Charquinho, mesmo quando ela saltava o muro do Cemitério de Benfica e quando um dos meus corajosos amigos se aventurava a ir buscá-la, sujeitando-se às chumbadas do guarda de serviço;
- saudades de ir à bola com o meu pai mesmo quando chovia a potes e quando os guarda-chuva eram permitidos, porque não eram tidos como armas de arremesso;
- e por último saudades do meu filho que ficou em Lisboa por causa da escola, mas também por causa da bola que o acompanha seis dias por semana (não treina à segunda-feira).
É de bola que eu falo, no seu estado puro: será que ninguém tem saudades, ou vamos continuar a assobiar para o lado e a falar todos os dias daquilo que não interessa para nada?
Eu tenho saudades e você, amigo do Maisfutebol?
Um abraço desde Jijoca de Jericoacoara (conseguiu agora sem se enganar?)."
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