"1. Sorteios são sorteios. Não há que lamentar, nem rejubilar. Mas o grupo da Champions que nos calhou não é nada fácil, sobretudo tendo em conta que o Benfica saltava, com todo o mérito, do pote 1. Nápoles, Besiktas e Dínamo de Kiev são adversários a quem podemos ganhar, mas com quem também podemos perder. A afirmação parece um tanto lapalissiana, mas a verdade é que entre estas quatro equipas qualquer classificação será, digamos, normal. É o chamado grupo traiçoeiro, acessível na aparência, mas perigoso a cada esquina. A última vez que algo semelhante nos tocou em sorte (há dois anos, com Zenit, Mónaco e Leverkusen), correu-nos mal. Não há 'pêras doces', como noutros grupos. Não há tubarões que possam retirar todos os pontos a todos os adversários. Cada jogo é decisivo, e pode não haver margem de erro.
Acresce que todos os adversários (dois campeões e um vice-campeão) estão em excelente momento da sua história recente. Dito isto, é óbvio que acredito no Benfica, e em mais um apuramento para a fase seguinte.
2. A arbitragem portuguesa parece estar a mudar... mas para pior. Podem ser apenas sinais. Pode ser precipitado fazer já uma avaliação. Mas o que se percebe destas primeiras três jornadas, quer em termos de nomeações, quer em termos de desempenhos, não augura nada de bom. Estejamos atentos, e não permitamos o regresso a um passado negro, agora com outros protagonistas.
3. A época das modalidades começou da melhor forma, com um triunfo na Supertaça de Andebol. Será certamente o primeiro de muitos títulos, pois a infelicidade que tivemos nas últimas finais não durará para sempre."
Luís Fialho, in O Benfica
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