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terça-feira, 19 de abril de 2016

Das forças às fraquezas

"Confiança é uma palavra-chave no futebol. Confiança em si próprio, confiança no companheiro, confiança no colectivo. O Benfica mostra que estes níveis estão lá bem em cima e, assim, a superação é possível. Mesmo em sofrimento. Daí ter recuperado a liderança.
O V. Setúbal colocou um grande desafio ao Benfica. Marcar um golo tão cedo poderia ter conduzido a águia por maus caminhos. Não foi isso que aconteceu, pelo menos na 1.ª parte, e mesmo frente a um adversário tão compacto e a defender com um bloco tão baixo, a equipa encarnada teve uma reacção poderosa e conseguiu encontrar forma de chegar ao golo. Marcou dois, poderia ter marcado muitos mais que dariam para resolver outro jogo.
O Benfica não marcou e viveu sobressaltos. O colinho do público ajudou a equipa a manter-se ligada ao resultado. Mas à medida que as forças se foram extinguindo, surgiram as fraquezas que o V. Setúbal soube aproveitar e o Benfica teve dificuldade em gerir.
Ao minuto 90+2, Pizzi, certamente fruto do desgaste físico que lhe toldou a clarividência, fez um passe que seria para Ederson. Mas não foi. Arnold, que não é Schwarzenegger, apanhou a bola e ficou só com o guarda-redes pela frente. Se Arnold fosse Schwarzenegger estaríamos a falar de um Exterminador ou de um Predador. Mas Arnold é Issoko. Veio do Congo para os juniores do Freamunde, andou pelo Rebordosa, Limianos, Pedras Salgadas e Chaves. Já chegou longe mas teria de fazer melhor para ter aquele momento de glória.
O Benfica 'arquivou' mais uma final. No entanto, o campeonato ainda não está arrumado. As quatro jornadas que faltam vão continuar a ter a emoção e a incerteza que faz desta Liga uma das mais vibrantes dos últimos anos."

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