"Segundo relata O Jogo, alegadamente o diário mais próximo do FC Porto, o dragão «contabilizou na época 2011/12 encargos monstruosos de quase 18 milhões (17,94) com serviços de intermediação na compra, venda e renegociação de passes de jogadores - um montante superior ao de qualquer clube da Premier League»! Em vez de « monstruosos» eu diria escandalosos. Os números são extraídos do relatório dos agentes de futebol que operam nas cinco maiores Ligas europeias. De facto, se olharmos para o Chelsea de Abramovich, vemos que gastou 107 milhões em compras e pagou seis milhões de comissões; ou para o Man. City do xeque Mansour que despendeu 62 em aquisições e desembolsou 13; ou para o PSG de emir El-Khelafi que consumiu 146 em reforços e não foi além de 14 em prémios de agenciamento. Como é que se explica, então, este recorde europeu de 18 milhões de um clube português? Será que os agentes com quem o FC Porto trabalha usam tabelas mais caras?
É finito o tempo em que os clubes formavam as suas equipas a partir dos escalões jovens. É finito o Milan de Baresi, Maldini, Costacurta, Albertini, Amobrosini... do mesmo modo é finito o Man. United de Giggs, Xcholes, Beckham, Butt e os irmãos Neville. Não tiveram sucessores porque, depois da sentença Bosman, os clubes seguiram outros caminhos. O Barcelona, pelo contrário, optou pelo rumo que havia conferido sucesso não só ao Milan e Man. United mas também ao Honved, ao Ajax, ao Real Madrid... Recentemente contra o Levante, os 11 jogadores que terminaram a partida provinham todos dos juniores. Sinal evidente de que a formação compensa e o futuro está nela."
Manuel Martins de Sá, in A Bola
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