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sexta-feira, 16 de junho de 2023

Deseja-se uma nova arbitragem


"Dispondo de bons árbitros, o futebol português adquire maiores possibilidades de ir além das nossas fronteiras.

Em tempo de férias, aproveita-se sempre para se fazerem vários balanços sobre aquilo que de mais importante aconteceu no futebol português nos últimos doze meses, tanto no bom como no mau sentido.
A arbitragem é, entre as muitas causas, aquela que suscita normalmente mais comentários e análises, vindos sobretudo da parte daqueles que se entendem lesados por muitas decisões tomadas pelo rol de juízes que fizeram parte do elenco que se tornou durante tantas semanas alvo da principal discussão.
Por esta altura, parece legítimo fazer igualmente uma abordagem fixada no que se entende como importante para podermos vir a ter nova roupagem num sector tão decisivo, no qual os seus dirigentes devem também colocar o maior empenho.
Para sermos mais claros, tomamos a liberdade de transcrever, na íntegra, uma notícia que hoje chegou ao nosso conhecimento através do conceituado diário A Bola.
“A Liga portuguesa registou na temporada de 2022/2023 a maior média de faltas assinaladas e de cartões exibidos por jogo entre os campeonatos que ocupam os dez primeiros lugares do ranking da Uefa (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha, França, Países Baixos, Portugal, Bélgica, Escócia e Áustria).
No total das 34 jornadas e dos 306 jogos foram marcadas 8.681infracções na liga portuguesa, ou seja, uma média de 28,4 por partida.
Também nos cartões Portugal se destaca pela negativa no top dez.
Nos 306 jogos do campeonato foram mostrados 1.606 amarelos e 112 vermelhos, com uma média de 5,6 por jogo, entre amarelos e vermelhos.
Portugal tem a média mais elevada de cartões amarelos ( 5,2) e só nos vermelhos é ultrapassado pela Espanha (0,4 contra 0,36).”
Estes números avassaladores não podem deixar de merecer a especial atenção tanto dos nossos árbitros como dos seus dirigentes, com o propósito de podermos vir a ter uma arbitragem menos defensiva, com menos exageros, mais prudente, mais personalizada e, sobretudo com muito maior qualidade.
Dispondo de bons árbitros, o futebol português adquire maiores possibilidades de ir além das nossas fronteiras, aumentando igualmente a possibilidade de poderem ser chamados a actuar nas grandes competições internacionais, o que não tem sido o caso nos últimos tempos."

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