"A derrota em São Petersburgo ante o FC Zenit, por 3-1, fechou um ciclo pouco positivo para o SL Benfica. As exibições, não raras vezes, foram paupérrimas e o “rolo compressor” da época passada não apareceu. Ainda assim, os encarnados seguem na luta por todas as competições internas e acreditam ainda em conseguir o apuramento para a fase a eliminar da Liga dos Campeões.
E é com o objectivo e com a obrigação de vencer que as águias enfrentam um novo e duríssimo ciclo. Até à próxima paragem competitiva, o Benfica fará sete jogos em três semanas: quatro para o campeonato, dois frente ao Lyon para a liga milionária e a visita ao CD Cova da Piedade, a contar para a Taça de Portugal, inicia, dia 18 de Outubro, este novo ciclo.
Apenas três dos sete jogos vão ser jogados no conforto do Estádio da Luz – Lyon, Portimonense e Rio Ave – e os comandados de Bruno Lage vão entrar em campo sempre duas vezes por semana, até terminarem o ciclo de jogos em casa do Santa Clara. Serão três semanas de enorme exigência física, psicológica e competitiva. E, claro, de grande exigência dos sócios e adeptos, que desejam ver jogar de novo o Benfica de Bruno Lage, não um Benfica cujo treinador se chama Bruno Lage.
É um dos momentos-chave na descoberta da real capacidade do jovem treinador benfiquista. Será um bom período para analisar se Lage terá de novo a capacidade de gestão física e mental dos jogadores e de fazer mudanças de peças, de tácticas e de estratégias de jogo para jogo, sem muito tempo para treinar e para pensar. Será também um momento fulcral para este Benfica provar o que é – ou não – capaz de fazer no panorama europeu.
Por outro lado, estarão, neste ciclo, mais jogadores à disposição de Lage, recuperados de lesão. Nesse sentido, estando todo o plantel – ou perto disso – às ordens do setubalense, será também o momento para perceber que futebolistas do plantel são vistos como segundas escolhas, podendo ser já iniciada uma pré-triagem a pensar no mercado de inverno.
Em suma, “ou vai ou racha”. O novo ciclo encarnado terá, dê por onde der, que ser vitorioso e pautado por exibições convincentes, de forma a minorar – porque não anula – o anterior ciclo, no qual o Benfica somou três vitórias (duas pela margem mínima), um empate e duas derrotas. É o momento da verdade para um Benfica que se quer – e que assume essa ambição – europeu."
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