"Que na noite de terça-feira haja sorriso e alegria, comoção e motivação. Para um Dezembro sem sobressaltos interiores
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3. Na próxima terça-feira, em Munique, o Benfica joga, em termos de continuidade na Liga dos Campeões, uma verdadeira final. O que é perturbante é que o Bayern, este Bayern em verdadeira crise de resultados, - como o empate de ontem face ao Fortuna Dusseldorf evidencia -, também necessita de se reconciliar com os seus adeptos. É um jogo bem complexo para as duas equipas. Uma e outra em crise de resultados e em défice exibicional. Uma e outra com quebras de confiança com os seus fiéis associados. Uma e outra a precisarem de resultados que restaurarem a confiança, diria que a sua autoestima. Uma e outra com discursos que nos recordam as palavras de Elsie Lessa, quando procurava evidenciar a mudança: «Sou do tempo em que todo o frigorífico era branco e todo o telefone era preto». E nestes tempos de múltiplas e cromadas cores, voltamos à Grécia antiga com a certeza, a certeza mesmo, que «sem entusiasmo não pode alcançar-se o desconhecido»! E o que é importante, desde logo para o Benfica, é suscitar - diria que ressuscitar - o entusiasmo. E Munique - naquela majestoso estádio e naquela atractiva cidade - pode (deve) ser o espaço e o dia para, com exibição categórica, este Benfica do futebol em revisão, pode (deve) continuar a contar com a equipa de Rui Costa e Luisão, de Pizzi e Rafa, de Jonas e Salvio, de Rúben Dias e Seferovic, entre tantos outros. De maneira a que, na noite de terça-feira, haja sorriso e alegria, comoção e motivação. Para um Dezembro sem sobressaltos interiores. Também aqui há sempre um interior que sente e resiste!"
Fernando Seara, in A Bola
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