"Seferovic, que era há poucos meses assobiado pelos adeptos suíços, tornou-se ontem numa espécie de herói nacional, deixando o relvado sob estrondosa ovação depois de, com um hat trick, ter destroçado a Bélgica - que é, só, a selecção número um do ranking FIFA - e apurado a Suíça para a Final Four da Liga das Nações que Portugal organizará em Junho do próximo ano - fase final para a qual, já agora, a equipa das quinas se apurou de forma brilhante. Mas voltando a Seferovic: ao avançado encarnado aconteceu, na sua selecção, aquilo que já lhe acontecera esta época no Benfica. De quase dispensado (só a possibilidade da saída de Jonas para a Arábia impediu que saísse mesmo) passou a peça importantíssima para Rui Vitória, correspondendo, há que dizê-lo, com golos e exibições positivas. Serve isto para dizer que o futebol dá, de facto, muitas voltas. E que, talvez até mais do que o talento, é acima de tudo a confiança - que só se ganha jogando e, no caso dos avançados, marcando - que determina o sucesso de um jogador (com excepção, claro, dos predestinados) em qualquer clube.
Miguel Oliveira fechou ontem a época em grande, vencendo em Valência e despedindo-se da melhor forma do Moto2. É verdade que a queda do espanhol Alex Marquez, quando liderava, foi determinante, mas não cair é, em especial nas condições em que se correu ontem, também um evidente sinal do talento do jovem piloto de Almada. Terá, em 2019, oportunidade de mostrar todas as suas qualidades no grande palco: o MotoGP. E pelo que se tme visto não nos vai desiludir."
Ricardo Quaresma, in A Bola
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