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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Taça, UEFA, VAR e... dores de cabeça

"Deverá ser feito um esforço ainda maior no sentido de os jogos em casa, de pequenos contra grandes, serem mesmo jogados em casa

A Taça de Portugal, mesmo sem profusão de tomba-gigantes, revelou o extraordinário potencial que encerra e merece que haja um esforço continuado no sentido de fazê-la retornar aos princípios fundadores. Embora compreenda a vontade dos principais clubes fugirem aos pelados, sintéticos e maus relvados e perceba a importância do dinheiro televisivo nos dias de hoje, julgo que haverá um meio termo que permita que a meritória decisão da FPF de colocar os primodivisionários a jogar em casa do adversário na primeira eliminatória a que são chamados, possa ser levada, plenamente, à prática.
Amesterdão representa, amanhã, um teste de fogo para a equipa de Rui Vitória. Num jogo que pode determinar a presença do Benfica na fase a eliminar da Champions (e o Ajax tem a vantagem do ponto ganho em Munique), aos encarnados será pedido mais do que mostraram até agora, essencialmente no departamento da concentração: estão proibidos os apagões... Já o Sporting, na quinta-feira (depois de exibições muito cinzentas) precisa de dar razão de confiança aos seus adeptos, frente a um Arsenal que e candidato, até, à vitória na Liga Europa. Dois testes de fogo europeu!
O campeonato regressa no próximo fim-de-semana e, com ele, o VAR. Creio ter sido útil o aviso à navegação, feito pelo presidente do Conselho de Arbitragem, Fontelas Gomes. Mas é bom que os árbitros escalados para o VAR tenham consciência de que o nível de exigência a que estão sujeitos é proporcional aos instrumentos que têm à disposição. Não têm a desculpa de ter de decidir numa fracção de segundo, muito menos de não terem visto bem o lance. Sei que estamos ainda numa fase embrionária do processo mas há limites mínimos que não podem ser ultrapassados.
Fim-de-semana doce para Nélson Semedo, lateral do Barcelona, e André Gomes, médio emprestado pelos culés ao Everton. O primeiro assinou excelente exibição na vitória braugrana sobre o Sevilha, e viu a imprensa catalã, que nunca morreu de amores por ele, render-se ao seu labor. Já o segundo regressou à competição depois de vários meses em soca seca por lesão e teve 80 minutos de enorme fulgor e lucidez, na vitória dos toffes sobre o Crystal Palace. Saiu, esgotado, e teve direito a standing ovation do Goodison Park. Mais duas boas dores de cabeça para Fernando Santos.

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Rei
Miguel Oliveira
Está mais longe, embora ainda não seja carta fora do baralho, a possibilidade de chegar ao título mundial de Moto2. De qualquer forma, com o MotoGP garantido para 2019, resta-nos a certeza de estarmos perante uma das figuras de proa do desporto nacional na década que se segue. Que nos dará muitas alegrias.

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O mau Karma que parece seguir Mou
«Cometemos um erro, a culpa do incidente foi nossa. Falei com Marco Ianni que aceitou pedir desculpa a José Mourinho»
Maurizio Sarri, treinador do Chelsea
Como se não bastasse ter visto a citória em Stamford Bridge fugir-lhe ao minuto 90+6, Mourinho teve ainda de encarar o desaforo de um dos adjuntos do Chelsea, o que provocou mosquitos por cordas. O Special One parece atrair problemas, seja ou não responsável por eles. Uma fase turbulenta numa carreira que está longe do fim e ainda tem muito para dar...

Lopetegui, Zidane, Florentino, Cristiano
Não será, seguramente, obra do acaso, que o Real Madrid tenha passado pela maior seca de golos da sua história imediatamente depois da saída de CR7. E talvez valha reflectir um pouco sobre as razões que levaram Zidane a bater com a porta. Florentino mediu mal e Lopetegui foi erro de casting?

A nova vida de LeBron
Provavelmente, este não está a ser o início competitivo sonhado por LeBron James em Los Angeles. Para já, dois jogos e duas derrotas, uma fora, em Portland, com os Blazers, outra em casa, frente aos Houston Rockets, não são o melhor cartão de visita, embora a procissão ainda esteja apenas a sair do adro, numa competição que parece estar, novamente, destinada aos Golden State Warriors. Quanto aos Cleveland Cavaliers, de onde partiu King James, as coisas não estão melhores: como os Lakers, também somam dois jogos e duas derrotas..."

José Manuel Delgado, in A Bola

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