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domingo, 16 de julho de 2017

Sempre Federer

"Graças a jogadores como Federer e Cilic o ténis está muito mais civilizado, tendo voltado as boas maneiras de outros tempos, que se julgavam perdidas para sempre.

Roger Federer pode ser o homem perfeito, até pelas imperfeições dele. Claro que chorei quando ele chorou, depois de ter sido o primeiro a ganhar Wimbledon oito vezes. E outra vez quando vi chorar Marin Cilic. Até parece que a lesão de Cilic tornou mais aceitável a derrota dele. Por causa da lesão e da valentia que ele demonstrou, o público de Wimbledon que adora Federer teve o fair play de torcer por Cilic. Graças a jogadores como Federer e Cilic o ténis está muito mais civilizado, tendo voltado as boas maneiras de outros tempos, que se julgavam perdidas para sempre. Federer ganha Wimbledon pela oitava vez Federer perto do objectivo de voltar a ganhar em Wimbledon
O jogo em si foi necessariamente desequilibrado mas Federer não se poupou para tirar partido da fraqueza do adversário. Pelo contrário, aproveitou e foi impiedoso. É essencial para ganhar mas também é um sinal de respeito pelo outro jogador. Federer faz 36 anos no dia 8 de Agosto e é fascinante como o jogo dele incorpora a longa experiência que ele tem. Apesar de estar em forma Federer joga como se não estivesse, empregando truques de velhotes que jogam contra principiantes cheios de genica: efeitos mirabolantes, fintas, bolas improváveis e imprevisíveis.
É este o lado negro de Federer, a velha raposa. É incrível que Federer tenha jogado tão bem contra Cilic magoado como teria jogado caso Cilic estivesse impecável. Mas jogou. Também deu tudo o que tinha. Por isso é que o jogo foi tão curto. Não foi só contra Cilic: ganhou todos os sets que jogou. Não é só o melhor tenista de sempre. Melhorou o próprio ténis."

1 comentário:

  1. O meu fascínio pelo Federer é tanto que acho que ele nunca deveria deixar de jogar, nem fazer anos. Ficava com 35 anos toda a vida e pronto. Com a minha idade vi muitos jogadores,sendo que o meu ídolo até aparecer esta maravilha com a raquete, era o Bjorn Borg.
    Mas o Federer ultrapassa tudo e todos, é já digno da mitologia do ténis.

    Cumps.

    Viva o Benfica!

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