"A temporada 2016/2017 acabou como começou: com o Benfica a ganhar. Para a época ser perfeita para o clube da Luz faltou apenas a Taça da Liga, perdida no momento de menor fulgor, ainda assim incapaz de impedir a confirmação daquilo que já ninguém pode esconder: mora na Luz o novo dono da hegemonia do futebol português. Os últimos quatro anos não deixam espaço para outra leitura - basta dizer que o Benfica venceu onze dos quinze títulos nacionais em discussão nesse período. Ontem, no Jamor, frente a um inexcedível Vitoria de Guimarães, Rui Vitória ergueu o quinto troféu em dois anos de banco da águia. É obra.
Tem (mesmo que alguns possam não querer reconhecer-lho) enorme mérito o treinador. E os jogadores. Mas boa parte do sucesso deste Benfica, dominador como há muito não se via, mora na estabilidade. Chamem-lhe estrutura ou outra coisa qualquer. O facto é que na Luz continua a ganhar-se, apesar das mudanças no comando técnico (foram só duas, convém realçar) e dos jogadores que todos os verões rumam, super valorizados, a outras paragens.
Este ano, já se percebeu, não será excepção. Sairão Ederson e Nélson Semedo, é provável que o mesmo aconteça a Lindelof e a alguns outros. E ainda assim está à vista de todos que o Benfica parte já em vantagem para 2017/2018. Porque numa altura em que os seus principais adversários tentam resolver os enormes problemas internos, o clube da Luz ataca-os com mais um título e, em tranquilidade absoluta, começa a preparar a nova temporada. Chega para garantir já o penta? Não. Mas ajuda."
Ricardo Quaresma, in A Bola
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