"O Benfica venceu o Sporting no domingo e na quarta feira - feira qualificou-se sem sobressaltos para os oitavos-de-final da Taça de Portugal. O dérbi revelou-nos a beleza do futebol de Rafa, agora que o ex-bracarense se vê recuperado do problema físico que o afligia, e o jogo com o Real Massamá revelou-nos a infinita habilidade de Cervi e de Zivkovic, que chegaram no Verão passado à Luz. Até o sorteio da Liga dos Campeões correu bem ao Benfica. Não porque seja, nem em sonhos, favorito diante do Borussia de Dortmund, mas precisamente porque, vendo-se livre dessa responsabilidade toda alemã, tem campo aberto para fazer boa figura, que é o que sempre se deseja aos nossos nestes confrontos desiguais..
Agora que os juízes do Tribunal Arbitral do Desporto levantaram a pena de 60 dias de suspensão a Luís Filipe Vieira - que, entre outros constrangimentos, o impedia de falar, sob risco de agravar para o dobro o castigo - é, desejável que, mantendo-se fiel ao seu silêncio, não caia no erro de se imiscuir na vida própria dos emblemas rivais.
Seria altamente impróprio para o presidente do Benfica dizer o que quer que fosse sobre a recente entrevista de Pinto da Costa ao JN, que é toda ela um discurso para o interior do FC do Porto - " Se não fosse o meu filho não tínhamos o Rui Pedro "..." Vejo para aí 500 candidatos à minha sucessão "... -, nem, muito menos, sobre o cacharolete de declarações de Bruno de carvalho de domingo, de segunda-feira, de terça-feira, de quarta-feira, de quinta-feira e de sexta-feira, porque somadas são todas elas peças de um mesmo discurso para o interior do Sporting - " Quero que as minhas filhas tenham orgulho em mim e só se fala de dinheiro"... " Quando aparecerem os candidatos logo direi o que tenho a dizer sobre cada um "... o que, certamente, fará.
Por muitos prementes que sejam, como aparentemente são, as legítimas questões eleitorais no Dragão e em Alvalade e por mais frequentes que sejam os convites para o Benfica ir a jogo ao lamaçal, sendo o mesmo Benfica estranho ao que se passa em casa dos outros, não tem de se prestar para o exterior ao papel de "partner" voluntário dessas necessidades bélicas nem, para o seu interior, ao papel de "explicador" de situações a que é alheio. Porquê?
Porque, basicamente, já está tudo explicado. Ou não está?"
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