"Rui Vitória tem levado até à náusea um princípio que continua a ajudar o Benfica a manter-se no trilho do sucesso, cada jogo é encarado como uma final. A seriedade e o compromisso da águia tem garantido o objectivo essencial, sobrevivendo aos imponderáveis de uma maratona e resistindo à pressão dos rivais.
O jogo com o Estoril pareceu ser mais fácil do que realmente foi. Ao fim do primeiro quarto de hora, o Benfica foi tão intenso e dispôs de tão soberanas oportunidades, que se presumiu que o jogo iria ser um passeio. Afinal, a vitória construiu-se apenas com um golo de penálti de Jimenez (pura classe), tendo o Estoril, agora com mão espanhola, dado excelente réplica - acertou no poste, ainda na primeira parte, obrigou Ederson a duas intervenções de altíssima qualidade e quase empatava no último suspiro do jogo.
O minuto 79, foi um momento à parte do jogo da Amoreira. O regresso de Jonas à competição é uma excelente notícia para o jogador, primeiro, e obviamente para o Benfica, mas também para o futebol português, uma vez que todos os craques fazem falta ao espectáculo. Sem barba e com o mesmo faro pela baliza, Jonas apenas demorou 4 minutos a estar no caminho do golo. A pontaria ainda tem de ser afinada, mas é uma questão de milímetros.
Há uma semana, o Sporting jogava na Luz a liderança do campeonato. Hoje à noite, no duelo com o Sp. Braga, discute o último lugar no pódio. Os leões precisam, pois, de ganhar novo balanço na corrida pelo título. É um jogo perigoso para o Sporting e por diversas razões, não apenas históricas. Pensar que os guerreiros atravessam uma crise é desajustado da realidade. Manter uma eficácia tão baixa - 7 golos marcados nos últimos 7 jogos - pode ser comprometedor."
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