"Chegámos ao mês das grandes decisões no futebol português, os campeonatos profissionais estão próximo do fim, os candidatos ao título dão o melhor de si pela vitória final pelo acesso às competições europeias e no fundo da tabela fazem-se 'contas à vida'.
Nesta altura, muitos ter-se-ão esquecido do primeiro momento decisivo da época. Falo dos pressupostos financeiros, o escrutínio aos clubes candidatos a participar nas competições profissionais, regulamentado pela Portaria 50/2013 de 5 de Fevereiro.
O futebol português assiste a uma crescente desresponsabilização no plano da gestão desportiva e financeira. O incumprimento é galopante, sendo fomentado por mecanismos de controlo pouco eficazes e algo 'nublosos'. A execução orçamental apresentada pelos clubes continua a suscitar dúvidas, pela discrepância entre os valores estimados e os valores reais, pela constatação diária do fracasso da gestão financeira.
Ano após ano, questionamos se o controlo financeiro dos clubes portugueses é efectivo, não só no momento de integrar a competição mas no decurso da mesma. Espelhará de forma realística o cumprimento das obrigações legais e contratuais, desde logo, das obrigações para com os trabalhadores?
A Comissão de Auditoria criada para fiscalizar e licenciar a participação dos clubes nas competições profissionais rege-se pela referida Portaria mas também pelas disposições regulamentares da Liga. A interpretação conjunta destes dois normativos não é pacífica, conferindo, na dúvida maior flexibilidade no cumprimento das obrigações, em especial das obrigações emergentes do contrato de trabalho desportivo.
Estimativas orçamentais e provas de cumprimento da lei num período de tempo limitado não bastam para atestar as condições de acesso e a idoneidade dos clubes para actuar no mercado. No futebol profissional só pode haver espaço para aqueles que cumprem e, sobretudo, deve ser garantida a igualdade dos competidores. As instituições com responsabilidade no fenómeno devem bater-se por regras claras e pela uniformização de regimes, evitando assim autênticas 'fugas' ao cumprimento.
Por último, registo com grande preocupação a forma como os Planos Especiais de Revitalização estão a ser utilizados pelos clubes portugueses, protelando 'ad aeternum' o incumprimento contratual. Há que impor limites!"
Este rastejante, que sô sai da toca para se pôr em evidência, atacando SEMPRE o Benfica, vem a terreiro com crônicas completamente desajustadas e fora de contexto. Coragem para denunciar factos e intervenientes nesses desvarios financeiros não tem ele claro...! Ser dirigente (?) ligado ao futebol, como ele, não é dificil : basta balançar uns conselhos banais, e, de cada vez que a ocasião se apresenta, ladrar contra o Benfica para agradar a terceiros. Assim se consegue ser dirigente à Portuguesa. Viva a cobardia intelectual.
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