"Por uma vez, e registando as inevitáveis exceções dos facciosos sem formação e sem códigos, podemos aproveitar a jornada europeia para correr todos para o mesmo lado, acreditando que as quatro equipas portuguesas envolvidas podem seguir adiante. Com apenas um resultado desvantajoso à entrada para a segunda mão, e mesmo esse é tangencial, as hipóteses, mesmo desiguais, são francamente boas.
E quem anda perto do futebol sabe como seria importante – e não, não é só prestígio – que fizéssemos o pleno, avançando a quatro para os oitavos-de-final, marcando pontos, multiplicando receitas, aproximando (nem que seja um bocadinho assim…) a periferia em que vivemos do centro nevrálgico das operações. Os investimentos estariam mais próximos da compensação.
De resto, basta lembrar que os primeiros vencedores da Taça dos Campeões Europeus também foram dois clubes ibéricos. Apetece dizer – e sonhar – que o Atlético Madrid já fez a sua parte, ganhando a edição de estreia da Liga Europa; falta a armada portuguesa corresponder…
Depois desta ronda europeia, a olhar então com fé, adensa-se o calendário, sobretudo para as equipas de topo e em particular para o Benfica. Antes de mais, é – por esta altura – a única ainda envolvida em quatro frentes, uma vez que entre as suas parceiras na Europa, o FC Porto já se despediu da Taça da Liga, o Sporting há muito esqueceu o campeonato e caiu na Taça de Portugal, o Braga – quase redimensionado à era pré-Jesualdo – já percebeu que tem de acelerar na Liga dos pontos para não perder o contacto com a Europa, dando de caras com competidores inesperados como Paços de Ferreira, União de Leiria, Olhanense e Beira-Mar, que se juntam a uma corrida que ainda abarca o Vitória de Guimarães (a um ponto do Sporting e ainda à espera da visita dos leões…) e o Nacional.
Neste quadro, talvez seja o momento de os adeptos compreenderem por que Jorge Jesus não abdicou de algumas pedras menos utilizadas, antevendo que o número de jogos e o respetivo ritmo acabaria por justificar novas chamadas, e não perdeu tempo a inscrever os chamados “reforços de Inverno”, com Jardel e a sua inesperada chamada de anteontem a ser o primeiro a demonstrar utilidade e espírito combativo. Se a malapata germânica for ultrapassada – e é bom que ninguém tenha admitido ir a Estugarda a apontar ao empate –, o Benfica habilita-se, no conjunto das várias provas, a uma das melhores épocas de sempre, não só pelos resultados como pelo nível de empolgamento que regressou às exibições. Ou seja, não fosse a escorregadela inicial – a juntar à via rápida que de quando em vez se abre ao FC Porto –, e outra seria a história. Assim, em boa verdade, não há tempo para limpar armas."
E quem anda perto do futebol sabe como seria importante – e não, não é só prestígio – que fizéssemos o pleno, avançando a quatro para os oitavos-de-final, marcando pontos, multiplicando receitas, aproximando (nem que seja um bocadinho assim…) a periferia em que vivemos do centro nevrálgico das operações. Os investimentos estariam mais próximos da compensação.
De resto, basta lembrar que os primeiros vencedores da Taça dos Campeões Europeus também foram dois clubes ibéricos. Apetece dizer – e sonhar – que o Atlético Madrid já fez a sua parte, ganhando a edição de estreia da Liga Europa; falta a armada portuguesa corresponder…
Depois desta ronda europeia, a olhar então com fé, adensa-se o calendário, sobretudo para as equipas de topo e em particular para o Benfica. Antes de mais, é – por esta altura – a única ainda envolvida em quatro frentes, uma vez que entre as suas parceiras na Europa, o FC Porto já se despediu da Taça da Liga, o Sporting há muito esqueceu o campeonato e caiu na Taça de Portugal, o Braga – quase redimensionado à era pré-Jesualdo – já percebeu que tem de acelerar na Liga dos pontos para não perder o contacto com a Europa, dando de caras com competidores inesperados como Paços de Ferreira, União de Leiria, Olhanense e Beira-Mar, que se juntam a uma corrida que ainda abarca o Vitória de Guimarães (a um ponto do Sporting e ainda à espera da visita dos leões…) e o Nacional.
Neste quadro, talvez seja o momento de os adeptos compreenderem por que Jorge Jesus não abdicou de algumas pedras menos utilizadas, antevendo que o número de jogos e o respetivo ritmo acabaria por justificar novas chamadas, e não perdeu tempo a inscrever os chamados “reforços de Inverno”, com Jardel e a sua inesperada chamada de anteontem a ser o primeiro a demonstrar utilidade e espírito combativo. Se a malapata germânica for ultrapassada – e é bom que ninguém tenha admitido ir a Estugarda a apontar ao empate –, o Benfica habilita-se, no conjunto das várias provas, a uma das melhores épocas de sempre, não só pelos resultados como pelo nível de empolgamento que regressou às exibições. Ou seja, não fosse a escorregadela inicial – a juntar à via rápida que de quando em vez se abre ao FC Porto –, e outra seria a história. Assim, em boa verdade, não há tempo para limpar armas."
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