"No final da importante vitória do Benfica em Portimão, pré-clássico e pós derrota na Champions, o técnico dos encarnados referiu-se à forma como o jogo decorreu, reconhecendo que, nesta época, o Benfica entra normalmente a dominar, chega rapidamente à vantagem, mas desperdiça oportunidades para, de seguida, sofrer um golo e complicar o que parecia fácil e estar resolvido. Tem sido uma espécie de padrão. Concluiu Schmidt que a equipa esteve bem, mas que tem de ser: “mais inteligente”.
Com efeito, já tido sido assim em Barcelos e em Vizela, tendo o Benfica em qualquer um destes jogos deixado encurtar uma vantagem de dois golos.
Em Portimão, mais uma vez, depois de várias ocasiões para matar o jogo, a equipa foi perdendo intensidade e complicando as coisas. Neste caso, não fosse Trubin ter defendido a grande penalidade (bem assinalada) podiam ter-se complicado mesmo. Uma defesa muito importante, sobretudo depois da entrada menos feliz do jovem guarda redes no jogo da Champions.
O padrão desta época tem sido este: melhores exibições, do que resultados.
Já o principal adversário do Benfica tem o padrão exatamente oposto. Não joga quase nada durante 90 minutos, chega ao final do jogo empatado ou mesmo a perder e resolve os jogos ao minuto 95, ou ao 112,… num momento de inspiração ou num golpe de sorte que os árbitros esperam, demoradamente, que aconteça. Melhores resultados, do que exibições.
Para já, isto diz-nos pouco em relação ao título e não se aplica ao Clássico. É outro jogo, com outros padrões. Mas, depois da Supertaça, será também um interessante tira-teimas."
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