"A sentença condenatória aplicada ao FC Porto e ao chico-esperto que conspurca a sua direcção de comunicação, foi mais um prego no caixão de uma estratégia criminosa que visava desunir e destruir o nosso clube.
Conceda-se que tal estratégia estava muito bem pensada, e foi luxuosamente embrulhada. Os chicos-espertos são, por definição, espertos. E neste caso tudo foi montado com grande perfeccionismo, desde o roubo da correspondência e respectiva truncagem, até à sua divulgação a conta-gotas, com ondas de propagação arquitectadas na célebre reunião do Atlis, e efeitos em vários órgãos de comunicação e pelas redes sociais - sabendo-se, também, como o tema seria apetitoso para o sensacionalismo reinante.
Percebe-se agora que o material roubado serviu igualmente de espionagem sobre processos comerciais, contratuais, desportivas e clínicos. Delinquência pura e dura.
Porém, como em quase todos os crimes, e conforme já aqui disse uma vez, falharam alguns detalhes. Destacaria três. Não esperavam, certamente, que o pirata informático fosse encontrado e preso na Hungria; a queda de Bruno de Carvalho, e do seu cão-de-fila da comunicação sportinguista, subtraiu-lhe um poderoso aliado; e, principalmente, os benfiquistas mantiveram-se quase 100% unidos em torno do clube e da sua principal equipa, ao contrário do que eles talvez pensassem que viesse a acontecer.
Este é o momento da justiça. Tardou, mas parece não falhar, o que tranquiliza qualquer cidadão de bem. E meia-dúzia de papalvos a protestar junto do Palácio de Justiça são a caricatura perfeita para o fim desta história.
Agora paguem!"
Luís Fialho, in O Benfica
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