"Um pontapé fortuito à beira dos noventa minutos decidiu um “Clássico” que, até então, parecia demasiado embrulhado para ter golos.
O futebol é assim: inopinável, aleatório, e por vezes cruel. Perdemos o jogo, e desse modo caímos para o segundo lugar, a dois pontos da liderança.
Há pouco mais de um mês, quando a distância de cinco pontos parecia inamovível, muito provavelmente compraríamos esta classificação para esta jornada. As expectativas criadas entretanto com a súbita ascensão ao primeiro lugar, e agora a perda do mesmo, condicionam, como é óbvio, o estado de espírito da nação benfiquista, tornando-o permeável a um certo derrotismo.
Mas é preciso lembrar que o campeonato não acabou com aquele pontapé. Faltam quatro jornadas, e há doze pontos em disputa. O nosso adversário ainda tem, por exemplo, de se deslocar à Madeira e a Guimarães. Tudo é possível.
O desafio que se nos coloca neste momento é o de continuar a acreditar. Continuar com o foco no “Penta”, pois só assim poderemos vir a estar em condições de aproveitar um eventual deslize do rival. Há que garantir quatro vitórias, e deixar as contas para o fim.
O verbo “desistir” não se conjuga com o substantivo “Benfica”. Não é essa a nossa matriz identitária. E é nos momentos mais difíceis que temos de ir ao fundo da alma buscar a crença dos verdadeiros campeões.
A história do futebol está recheada de situações inesperadas e surpreendentes. Sabemos bem que só a matemática dita os vencedores e os vencidos.
Estamos a dois pontos, e lutaremos pelo título até à 34ª jornada.
Até lá, continuemos unidos no grito: Força Benfica!"
Luís Fialho, in O Benfica
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