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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Formar e ganhar

"Celebrar a conquista da selecção e evidenciar o contributo, enquanto formador, para a mesma, é legítimo. Torna-se, no entanto, ridículo querer fazer suas proezas alheias, típico de quem pouco ou nada ganhar. Os clubes alimentam-se de vitórias, levando a que a míngua das desportivas seja colmatada com as morais, na maior parte dos casos demagogicamente. É o caso do Sporting e o seu regozijo, a roçar o triunfalismo, pela presença, entre os 23 campeões europeus em França, de dez atletas formados por si.
O que é diligentemente escamoteado em Alvalade, além de só Quaresma, 'apaixonado' pelo FC Porto, ter sido campeão pelo Sporting, é o facto de o mais novo desses jogadores ter 24 anos de idade e rarearem cada vez mais os internacionais em escalões etários anteriores.
No caso do Benfica, Danilo com 24, é o mais velho, seguindo-se André Gomes, com 22, e Renato Sanches, 18. Se a estes dados forem acrescentados os das convocatórias das várias selecções jovens, torna-se evidente que a bandeira da formação deixou de ser exclusiva dos 'leões', para não afirmar mesmo que o direito a hasteá-la transitou integralmente para a Luz. E com um mérito indiscutível: 'Apesar' dos miúdos, o Benfica é tricampeão nacional.
Sem bola, mas com discos, martelos, varas, saltos e corridas, o Benfica, apesar de desfalcado, venceu, pela sexta temporada consecutiva, o Campeonato Nacional de Atletismo (formando e ganhando).
À semelhança do Futebol e Hóquei em Patins, o Benfica cumpriu o seu desígnio: ganhar! No Basquetebol, Andebol, Futsal e Voleibol, não obstante os vários troféus e a presença na final dos respectivos campeonatos, faltaram as faixas de campeão. Há que melhorar!"

João Tomaz, in O Benfica

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