"Estava a ver o jogo do Benfica em Olhão, que por sinal era em Loulé, e chegando ao intervalo, perante um empate a duas bolas, comecei a pensar o que havia de pedir ao Pai Natal.
A situação era a seguinte: no primeiro quarto de hora da partida, todas as jogadas de ataque do Benfica terminaram com a queda do jogador que recebia a bola supostamente para rematar à baliza, por causa do péssimo da relva do Estádio Algarve; a equipa adversária marcara nos primeiros 45 minutos 25 por cento dos golos que obtivera em 12 jornadas e meia do Campeonato; o Olhanense já obtivera dois tentos em meio jogo, sendo que havia 11 meses que não bisava em 90 minutos; o ataque do Benfica lá ia respondendo aos golos do adversário, correndo mais uma vez atrás do prejuízo.
A entrada de Sulejmani após o intervalo ficou justificada em um minuto: o número 8 da equipa do Benfica passou com autoridade pela defesa contrária e com um remate de trivela fez o resultado que viria a ser o final.
E então, que hei-de pedir ao Pai Natal? Relvados em condições para todos os jogos do Campeonato? Mais atenção e eficácia por parte da defesa do Benfica que este ano já sofreu 9 golo em 13 jogos do Campeonato, 4 golos em 2 jogos na Taça, 8 golos em 4 da Champions e 15 golos em 10 jogos particulares de preparação? O rapidíssimo restabelecimento de Cardozo e de Salvio?
Excluindo a última questão, que obviamente imploro do coração ao velhote das barbas brancas que veste de vermelho, por razões de solidariedade e pela falta que fazem à equipa, só peço mais uma graça na minha modesta qualidade de Benfiquista: mais paciência, que uma fé imensa já eu tenho. Já escrevi e repito: o Benfica tem todas as condições para fazer mais."
João Paulo Guerra, in O Benfica
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