"Já no terço final dos Jogos Olímpicos, entre a irreverência e esperança portuguesa das canoístas do Benfica, Joana Vasconcelos e Teresa Portela, nas finais (K4 500m e K2 500m), assim, como a hipótese de pódio no K1 200m, a maturidade competitiva de Marisa Barros e Marco Fortes e a participação dos jovens do Benfica nada tem passado, de todo, discreta.
Não pelas medalhas ou pelos diplomas olímpicos conquistados mas sim porque eles são os melhores portugueses da actualidade na sua especialidade e a expectativa de uma nação foi grande. Pelo facto sinto-me orgulhosa dos nossos atletas e penso que todos os benfiquistas devem sentir o mesmo porque, onde há desilusão há ilusão e a mesma não pode existir sem talento, qualidade e muito reconhecimento no trabalho.
Para muitos, falar dos Jogos no Rio poderá ser cedo, mas para os nossos atletas integrados no Benfica Olímpico, o trabalho para 2016 já se iniciou há muito tempo e o facto de muito se falar e lamentar os futuros cortes de subsídios por parte do governo para o próximo ciclo não é para nós estranho, nem novidade, pois vivemos num País onde o sucesso de uma não depende do investimento que clubes como o nosso Benfica realizam de forma contínua ao longo dos anos. Numa Missão Nacional que muitos nos enaltece e nos torna gratos porque, já que sem o mesmo, milhões de portugueses lamentariam o facto de Portugal não ter atletas nem treinadores nos Jogos Olímpicos."
Ana Oliveira, in O Benfica
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