"Mais uma vez, com o jogo controlado, o Benfica acaba por empatar num por(maior) individual que se revelou decisivo para o resultado final. Uma má colocação dos pés não permitiu uma rápida rotação corporal de Grimaldo, acabando por demorar a encurtar sobre o portador e a cometer penalty, através do qual, o Moreirense chegou ao empate na partida.
Por estas mesmas situações, há muito que defendo a orientação para dentro do corpo e dos pés dos laterais. Porque para dentro, estarão sempre a olhar para a bola ou pelo menos, o seu campo de visão permitirá visualizar a bola. Com os apoios para fora, à priori, o lateral deixará de olhar para a bola, passando a olhar apenas para o adversário ou pelo menos, irá priorizar a sua atenção no adversário em detrimento da bola. Existe a necessidade de, nestas situações, conseguir olhar para a bola, ao mesmo tempo que, se controla o nosso adversário mais próximo e principalmente, controlar o espaço onde ela poderá entrar.
Além disto, a orientação corporal para o adversário direto, impossibilita-nos de controlar o espaço nas nossas costas porque, se a bola entra na profundidade (entre central e lateral), o tempo que o lateral irá demorar a rodar os apoios será suficiente para o nosso adversário chegar primeiro como no lance de Nuno Mendes contra o Moreirense. Trata-se, portanto, de estabelecer prioridades porque quando orientamos os nossos apoios para dentro, iremos perder contacto com o nosso adversário, mas estaremos a priorizar o fecho da baliza que, naturalmente, é o mais importante.
O posicionamento corporal dos jogadores é um porm(aior) que cada vez mais faz a diferença porque permite estar (ou não) um segundo mais à frente do que outro jogador e nos dias de hoje, um segundo faz a diferença num jogo cada vez mais complexo. Este por(maior) é cada vez mais determinante no resultado final como ontem ficou demonstrado. O erro individual virou um jogo completamente controlado pelo Benfica para um jogo com um grau de dificuldade tremenda."
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