" «Nos últimos 10 minutos, se não se ganha, não se pode perder», assim disse Jorge Jesus, no final do jogo em Paços de Ferreira. Recordei-me, então, de um importante jogo, há uns bons anos, em Vila do Conde, onde, também no fim, o Rio Ave bate o Benfica por 1-0, quando o empate seria um bom mal menor.
Em Paços, o Benfica marcou passo. Com o aliciante de se poder distanciar, atrofiou-se. Jogou lento, amorfo, sem chama, confiante no decurso do tempo para marcar o golo. Foi estranhamente uma equipa menor. Agora, o jogo entre o Sporting e Benfica assume uma muito maior importância.
Depois, há o já habitual penaltie falhado em jogos cruciais. No ano passado, Cardozo no último minuto em Barcelos, onde se viriam a perder dois pontos. Agora Lima volta a falhar. Exige-se mais a uma equipa campeã.
Dirão alguns benfiquistas mais desconfiados: 'se o Paços de Ferreira jogasse contra o Benfica como costuma jogar contra o Porto... era canja' (e 9 pontos de avanço). Dirão alguns portistas mais desconfiados: 'se o Marítimo tivesse jogado contra o Porto como jogou contra o Benfica... teria sido canja' (e só 3 pontos atrás).
O Chelsea foi eliminado em casa por uma equipa do 3.º escalão (virando de 0-2 para 4-2), o Man City fora da Taça também em casa por uma equipa secundária. Mas lá não é invulgar. Por cá, dizia-se que o campeonato estava nivelado por baixo e que o fosso entre os (poucos) melhores e os (muito) piores era cada vez maior. Ora aí está a contraprova, vindo de um clube que já não ganhava há 5 jornadas e de um Marítimo mais enfraquecido do que antes. Para passos decisivos, a cautela é sempre boa conselheira."
Bagão Félix, in A Bola
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