"1. Passam hoje 10 anos e parece que foi ontem. Foi um dos dias mais memoráveis da nossa vida colectiva: a inauguração do novo Estádio.
Meses antes, fora a emocionada despedida do antigo, de tão gloriosas recordações. Seguira-se a um período de discussão: justificava-se ou não um novo Estádio? A opção pelo sim viria a revelar-se muito importante para a recuperação do Clube. E ao Estádio juntar-se-iam pavilhões, piscinas, um campo sintético para as escolas, zona comercial, fazendo do nosso complexo um caso único no País. Lá dentro, nasceria a Benfica TV e, cá fora, o nosso Museu Cosme Damião. Sem contar com o Seixal... Pelas nossas instalações passam diariamente milhares de pessoas, enquanto as dos nossos rivais estão desertas ao longo da semana. Além disso, dá gosto andar por ali e ver o cuidado com que toda a extensa zona é tratada diariamente, com árvores plantadas, canteiros bem arranjados, enfim, pequenos pormenores que, normalmente, escapam a quem passa mas são importantes para dar ambiente a toda aquela zona. Faz hoje 10 anos, foi dia de festa, animada pela voz do saudoso Fialho Gouveia. Muito cresceu o Clube entretanto, mesmo sem que o Futebol nos dê as alegrias que merecíamos...
2. Claro que prefiro que o FC Porto perca no relvado, mas há outras derrotas que merecem ser assinaladas, tanto mais que quase passaram despercebidas quando foram anunciadas, muito escondidamente, numa pequena coluna de jornal. O assunto foi, na altura, muito falado mas, depois, esquecido: a questão dos anúncios da Cabovisão mandados colocar pela Liga atrás das balizas. Alguns clubes protestaram na altura mas tudo acabou por serenar e a publicidade, lá está. Mas o FC Porto foi mais longe e apresentou um protesto. Agora, o Conselho de Justiça da Federação indeferiu o recurso pois entendeu que a Liga respeitou uma regulamentação aprovada em 2005 pelos clubes. Dias depois, nova derrota, desta feita no caso-Kléber que o FC Porto foi buscar ao Marítimo 'à má fila', como se costuma dizer. Os insulares protestaram (entenderam ter direito a cinco milhões de euros), o Tribunal Arbitral da Liga não lhes deu razão mas, agora, uma vara civil do porto anulou aquela decisão e tudo volta à estaca zero. Enfim, naquele clube, que se diz super organizado, também há derrotas destas..."
Arons de Carvalho, in O Benfica
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