"Recrutado ao CF Os Belenenses em 2011, foi após estar emprestado durante uma temporada ao UD Leiria que André Almeida passou a integrar, na época 2012/2013, definitivamente, os quadros do SL Benfica. O defesa depressa se afirmou como uma peça importante no plantel encarnado, muito por culpa da sua polivalência dentro do rectângulo de jogo.
Actuando preferencialmente como lateral direito, o português pode também desempenhar as funções de defesa central, lateral esquerdo ou até médio defensivo. Essa polivalência valeu-lhe, na sua época de estreia, 2923 minutos de jogo. Jogou 18 partidas como lateral direito, sete como lateral esquerdo e três como médio defensivo.
Entretanto, oito anos, 347 jogos, 15 golos e 43 assistências depois, André Almeida passou de um jogador de rotação a capitão e titular absoluto da lateral direita encarnada, e assim o é há já quatro anos, aquando da saída de Nélson Semedo para o FC Barcelona. Uma situação inconcebível para um clube com a dimensão e com as ambições do Benfica, que tem tido como a sua única e viável opção, até ao momento, André Almeida.
Atenção, é importante ter André Almeida no plantel. É importante tê-lo dado a sua polivalência, de uma forma geral até cumpre quando é chamado, e até é útil para ir rodando em alguns jogos, dado que as épocas costumam ter uma grande sobrecarga de partidas. Além disso, tem também um peso considerável no balneário e faz parte do núcleo duro do plantel das “águias”.
No entanto, André Almeida é muito curto para ser titular indiscutível no Benfica, e o facto de o ser só demonstra o tamanho da incompetência que tem pairado na construção dos plantéis encarnados nas últimas épocas.
Todos os laterais direitos que chegaram à Luz nos últimos anos – Ebuehi, Corchia, Douglas, ou Gilberto, por exemplo – não conseguiram tirar o lugar ao português, o que é demonstrativo da incompetência do departamento de scouting dos encarnados, pois André Almeida não é nenhum Cafu, muito pelo contrário.
André Almeida é um lateral lento, muito limitado tecnicamente, que de vez em quando se engana e marca golos dignos de prémio Puskas, e cuja única explicação possível para que continue a ser titular indiscutível, ano após ano, é a existência de uma cláusula, no contrato, onde diz que o português tem RedPass vitalício para a lateral direita das “águias”.
Porém, pode existir uma luz ao fundo do túnel para os benfiquistas, e o RedPass de André Almeida estará a expirar muito em breve. Em declarações após a goleada frente ao FC Famalicão, Jorge Jesus, após ser questionado sobre a inclusão de Diogo Gonçalves na equipa, deu a entender que o extremo alentejano poderá, muito em breve, afirmar-se nos encarnados como o próximo grande lateral direito “made in Seixal”.
O que não é de estranhar, dado que Gonçalves é muito veloz, hábil tecnicamente, tem golo, sendo apenas necessário calibrar a sua capacidade defensiva, podendo, inclusive, tornar-se numa adaptação de topo tal como aconteceu com Maxi Pereira ou Fábio Coentrão."
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