"Na semana passada, Jorge Jesus tentou tranquilizar-nos, dizendo para não estarmos 'assustados por terem saído muitos jogadores pois vamos fazer uma equipa com a dimensão e a exigência do Benfica', para acrescentar que 'claro que demora um pouco mais de tempo do que o normal'. Percebo o optimismo da vontade do treinador, mas por mais voltas que dê, não consiga deixar de estar assustado. Podia enunciar muitas razões, destaco três.
Incerteza: estamos a 12 dias do primeiro jogo oficial e há demasiadas questões em aberto - desde jogadores para posições-chave que ainda se terão de juntar ao grupo (pelo menos um 6 e um guarda-redes), como muitos outros que podem ainda sair. Este contexto de incerteza faz parte do futebol de hoje, em que grande parte dos passes de jogadores é detida por fundos. Mas, convenhamos, a razia que temos sofrido bem como o tempo que se tem demorado a encontrar substitutos, tem poucos paralelismos e leva-nos a questionar a capacidade de planeamento do clube.
Imaturidade: a ideia de que se pode construir uma equipa para ganhar campeonatos apenas com jogadores jovens é peregrina. Numa época longa e exigente é necessário talento, mas são igualmente precisos alguns cabelos brancos em lugares decisivos. Por mais futuro que tenham os atletas da formação ou os jovens estrangeiros, sem jogadores capazes de estabilizar emocionalmente a equipa e de ter voz de comando em campo, não se vai lá. Ora, neste momento, só Luisão, Maxi, Rúben e Lima reúnem estas características. A permanência de Enzo é, por isso, fulcral para oferecer maturidade ao meio-campo.
Qualidade: vender é uma lei de ferro do futebol moderno. O problema não foram os jogadores que saíram, mas, sim, o facto de, até ver, os jogadores que saíram serem individualmente muitos superiores aos que entraram (Rodrigo por Derley; Garay por César; ou, pior, Enzo por Talisca; já para não referir que Candeias e Pizzi juntos não fazem um Markovic). Como bem sublinhou Jorge Jesus, 'só trabalho não chega, tem de haver qualidade'."
PS: Aqui está um bom exemplo da retórica (versão suave) que tem sido usada ultimamente. Concordando em alguns pontos, realço somente o exagero. Por exemplo em vez de comparar o Garay com o César, porque não fazer a comparação com o Lisandro; em vez de comparar o Markovic com o Pizzi e o Candeias, porque não comparar o sérvio com o Salvio (ausente na maior parte da época anterior)...
a gestão está ser correcta existem uns anti-benfiquistas que conseguem ver falta de visão e competência... tanta gente mal intencionada, xiçaaaaaaaaaaaaaaa, devem ser tipos a soldo do Record, filhos de uma quinhenta!
ResponderEliminarPara esta espécie de jornaleiro apenas o possível comentário:
ResponderEliminar«Se tem medo que compre um cão ou pague pelos serviços de um guar-costas.»