"Benfica e Sporting, em Portugal, Real Madrid e Barcelona, em Espanha, protagonizam o jogo de todos os jogos. Independentemente do momento e das circunstâncias, a sua tradição, rivalidade e simbolismo são insuperáveis.
Quiseram os calendários que, no espaço de duas semanas, cá e lá, acontecessem estes jogos. Com notórias diferenças.
As mais impositivas e incontornáveis: a do retorno do espectáculo e a do dinheiro dos plantéis. Quinhentos milhões de pessoas terão visto o clássico espanhol! Quanto aos jogadores, basta referir alguns dos jogadores nos bancos: Kaká, Higuain, Khedira, Albiol, Mascherano, Keita, Pedro, Villa, Thiago Alcântara!
Mas evitáveis serão as diferenças de certas atitudes. No Santiago Bernabéu basta citar A BOLA: «os presidentes dos dois clubes reuniram-se num hotel e aproveitarem para lançar apelos de tolerância e falar da rivalidade sã entre os dois clubes». Aqui, foi o que se sabe.
Cá correu tinta a rodos por causa de uma caixa de segurança. Lá estiveram 5000 catalães numa estrutura semelhante à da Luz, sem que tal se notasse.
Lá os adeptos manifestaram-se vibrantemente pela sua equipa. Cá, além dos estragos, o apoio é sempre uma forma de insulto à equipa oponente.
Lá o jogo terminou com 11 de cada lado, com um árbitro inteligente que sabe que dirigir um espectáculo é também preservá-lo. Cá, expulsam-se jogadores por dá cá aquela palha ou um murro na relva.
PS - A propósito, lembrou-me de Domingos Paciência, no fim da Liga de há dois anos, se queixar de o Benfica ter sido campeão a jogar contra 10 em muitos jogos. Que dirá agora? Nos últimos 4 jogos, o SCP acabou sempre em superioridade: Feirense, Leiria, Benfica e Nacional, para além de P. Ferreira e Rio Ave..."
Bagão Félix, in A Bola
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