"A história repete-se. Benfica na frente do Campeonato é sinónimo de desespero, e consequente espernear dos rivais. Os pretextos variam: foi o Estoril, o Túnel, o Colinho, os Vauchers, quase sempre as arbitragens.
Os objectivos são claros: iludir fracassos próprios, subtrair méritos alheios, e condicionar os juízes para o que se segue. Se o Benfica conquistar o Tetra, como esperamos, no dia seguinte calam-se todos, como também tem sido hábito.
Os vizinhos da 2.ª circular, por exemplo, mesmo com dois penáltis perdoados a Coates nas últimas duas partidas, não deixam de fazer barulho. Além de uma proverbial azia, têm eleições para breve. Que se enganem entre eles, pois a nós, não só não enganam nem comovem, como reforçam a união e a motivação rumo ao grande desígnio da temporada. E, francamente, cá de cima, já há dificuldade em ouvi-los. Terão, talvez, de gritar mais alto…
O que temo é que os próprios árbitros não tenham coragem para resistir a tamanha pressão. É um desafio que se lhes coloca, e ao qual estaremos atentos.
Há que manter vigilância também sobre outras questões, tais como quem empresta jogadores a quem, quem treina quem, ou quem estabelece parcerias com quem, em face de alguns jogos do Campeonato e da Taça a ocorrer no próximo mês e meio.
Na época passada assistimos a algumas situações esquisitas (Sporting-U.Madeira, Benfica-V.Guimarães, etc). Sabemos que, neste momento, nos confrontamos com gente sem escrúpulos, capaz de tudo, e que quer, à força, ganhar fora do campo o que há muito não consegue dentro dele.
O Benfica está destacado no 1º lugar, mas não está a dormir."
Luís Fialho, in O Benfica
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!