"Em termos futebolísticos, o melhor de 2012 foi, possivelmente, a criação das equipas B num enquadramento competitivo bastante interessante e que começa a dar frutos.
O Benfica B tem servido ao nosso Clube para testar futebolistas, criar estaleca competitiva em jovens que estão em pleno processo de maturação e, de forma muito profícua, ajudado a suprir lacunas pontuais na equipa A. Jardel, antecipando o castigo de Luisão, ganhou ritmo na equipa B e o próprio Luisão também já o fez. João Cancelo tem demonstrado um potencial que antecipa um futuro risonho no futebol e Miguel Rosa, revelando categoricamente todo o seu potencial, demonstra poder ser, no imediato, um bom valor do futebol português. Luís Martins desperta a cobiça de emblemas primodivisionários e Mika começa a justificar um olhar mais atento no panorama futebolístico nacional. Além de tudo isto, o que mais se realça é o facto de as equipas B servirem como viveiro para poderem suprir lacunas no plantel da equipa principal. No Benfica, André Almeida e André Gomes são exemplo da mais-valia de ter um plantel “suplente” em actividade competitiva e sempre disponível. Demonstra como duas equipas se complementam e servem, articuladamente, o mesmo Clube.
Honra seja feita, também o Sporting tem (apesar do desastre de proporções circenses / apocalípticas que tem sido a sua equipa A) aproveitado bem a sua equipa B. Vejamos o exemplo de Dier e Esgaio que têm ajudado nos trabalhos da equipa principal. De uma forma diferente, mas singularmente interessante e muito louvada pela generalidade dos observadores, o FCP, com a contratação de Izmailov, também acabou por se socorrer de uma espécie de equipa B que costuma estar à sua disposição."
Pedro F. Ferreira, in O Benfica
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