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quarta-feira, 14 de março de 2012

O maior perigo

"Invertidas as posições na frente da tabela classificativa, e perdida uma vantagem pontual que chegou a parecer confortável, ao Benfica não resta outra opção que seja lutar bravamente para vencer todos os jogos das nove jornadas que faltam realizar, e esperar que o principal adversário tropece em duas delas, para assim poder ainda chegar ao título.

Gigante em dimensão, e em ambições, o Benfica tem, porém, um problema com que costuma defrontar-se perante este tipo de cenário. Se na hora das vitórias a nossa força é normalmente avassaladoras, quando chegam as derrotas, o risco de desmobilização é, também ele, quase sempre muito grande. Este parece ser o maior perigo que resulta do desaire da sexta-feira passada.

O Benfica como qualquer outro clube, trata de afectos. Mas, neste momento, o que há pedir aos sócios e adeptos é, sobretudo, frieza, coisa que contraria a tendência natural de qualquer benfiquista calorosamente apaixonado. Esta antinomia é perigosa, e pode ser-nos fatal.

Independentemente das hipóteses que ainda nos restem de alcançar o título nacional - e, à luz da objectividade, as possibilidades matemáticas não são assim tão poucas -, o Campeonato apresenta-nos ainda outros objectivos de importância assinalável. Falo designadamente do acesso directo à Liga dos Campeões, que, sobretudo no plano financeiro, será crucial para fazer face a um contexto de crise económica, do qual, naturalmente, não nos podemos alhear.

Ignoro, no momento em que escrevo, o desfecho da eliminatória europeia com o Zenit. O nosso grau de militância não lhe será certamente indiferente, mas, mesmo na pior das hipóteses, não poderemos cometer o erro de dar a época por terminada.

Ainda que um 2-º lugar jamais possa ser objectivo particularmente estimulante para os benfiquistas, é imperioso que não desmobilizemos. Com toalhas no chão, não só estaremos a fechar a porta na cara de eventuais contingências da fortuna, como caminharemos rapidamente para um descalabro de consequências perigosas e imprevisíveis."


Luís Fialho, in O Benfica

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