"Os condenados recorreram, e o Ministério Público já respondeu: sem provimento. Diretor de comunicação e diretor de conteúdos do FC Porto devem, segundo o MP, ver confirmadas as condenações que receberam na sequência do caso dos e-mails, ocorrido em 2017 - 1 ano e 10 meses para o primeiro, 9 meses para o segundo. Ambos com pena suspensa, pela prática de dois crimes de ofensa à pessoa coletiva (o SL Benfica) agravados, e cri me de violação de correspondência agravado.
Francisco J. Marques e Diogo Faria ficaram a saber, no início desta semana, que a procuradora Ana Maria Pais pode a manutenção integral do acórdão de condenação em 1.ª instância, e lá tiveram de ser confrontados novamente com a verdade dos factos. Sobre Francisco José, foram proferidas autênticas pérolas como 'afirmou factos inverídicos', queria 'ofender o bom-nome do Sport Lisboa e Benfica' e que o arguido em questão extrapolou e adulterou o sentido de telecomunicações, através de truncagem e de alteração sequencial das mensagens de correio eletrônico divulgadas, de forma a divulgar ao público uma realidade ficcionada'. Quanto a Faria, a procuradora não o considera apenas 'um mero cúmplice', lembrando o seu papel na triagem dos e-mails divulgados semanalmente no Porto Canal. Bem tentaram apelar à actividade jornalística como desculpa para o que andaram a fazer, mas a procuradora também deixou bem clara a posição do MP quanto ao processo iniciado pelo SL Benfica: não beneficiam desse estatuto e, além disso, Francisco J. Marques não teve a conduta normal 'de quem quer apresentar uma denúncia'. Cheira a goleada ali para os lados da torre de marfim das Antas."
Ricardo Santos, in O Benfica
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