"Quando se defesa um lugar no topo, nada melhor que o caos
É um clássico. Basta a palavra crise surgir em letras gordas nos títulos da Imprensa para saírem a terreiro figurões até então pacatamente instalados, a viverem da relativa fama dos projectores. Aparecem agora a falar grosso e a arrasar aqueles que até há bem pouco tempo eram ‘intocáveis’ e, mesmo nas suas palavras, obreiros do sucesso.
Para estes senhores, nada melhor do que os maus momentos vividos pelos clubes para, desta forma, surfarem a onda do desânimo, mesmo que este seja temporário. Profetas de títulos há um mês, profetas da desgraça ao sabor dos resultados negativos, com discursos vociferados para criar divisões, quando o apelo à união seria o caminho mais desejável para os interesses do clube ao qual afirmam dedicar amor eterno, enquanto brandem emblemas de sócio com muitos anos de suposta dedicação.
A linguagem para empolgar multidões reforça sempre a ideia de que os interesses individuais nunca se sobrepõem ao emblema. "Ninguém é maior do que o...", costuma ouvir-se, entre palmas de aprovação e gritos de unidade.
Mas quando se almeja ascender a um lugar de topo a qualquer custo, nada melhor do que caos e destruição para fazer eco dos argumentos, mesmo que estes sejam o perfeito oposto do defendido ainda há bem pouco.
Tudo vale para mostrarem estar ‘vivinhos da silva’."
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