"Pelé vai ser para sempre como o ar que respiramos. Como o amor intrínseco em cada um de nós. Não é ou foi preciso ver para crer. É uma dádiva da natureza. É, acima de tudo, um sentimento.
Um rei é omnipresente. Não morre, apenas descansa. Está na eternidade. Nasceu em 1940, viveu 82 anos, mas jamais vai ser esquecido. Nem se quisesse. É peça fulcral no mundo que conhecemos hoje.
É o grande brasileiro de todos os tempos. Um verdadeiro embaixador. Colocou de vez o país do futebol no mapa. É o maior negro da história do esporte. Uma bandeira. Parou uma guerra e acelerou corações. Fez sorrir e fez chorar.
Foi unânime como jogador, controverso como ser humano. Escondeu fantasmas no armário. Antes de partir, exorcizou alguns demônimos. Demorou, mas reconheceu a filha com uma empregada doméstica e lamentou ter sido usado pela Ditadura Militar.
Venceu mais de 30 títulos. Marcou mais de 1000 gols. Sim, mais de 1000 gols. Porque balançar a rede é como um beijo. Não importa se é oficial ou não, o que vale é o poder por trás de um "simples" encontro de lábios.
O responsável máximo por mistificar camisa 10 nunca pertenceu somente ao Santos. Ao New York Cosmos. Ao futebol. Ao Brasil. É meu. É seu. É nosso. É de quem quiser.
Edson Arantes do Nascimento nos deixou, mas Pelé, o Rei, está entre nós. Ontem, hoje e amanhã."
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