"O director do Record, Bernardo Ribeiro, manifestou-se indignado por, supostamente, a BTV não ter mostrado os adeptos do FCP durante a transmissão do clássico. No dia seguinte, depois de confrontado por ter mentido ou, com alguma benevolência, se ter enganado, insistiu, em tom jocoso, na crítica à BTV, trasvestindo-a de pedido de desculpa. E, como se não bastasse, enganou-se novamente.
A BTV não mostrou os portistas apenas numa ocasião, fê-lo por cinco ou seis vezes segundo me garantiram. Foram mais, porventura, do que aquelas que Bernardo Ribeiro terá entendido relevantes para criticar Bruno de Carvalho ao longo dos vários anos de presidência do ex-líder leonino. Reconheça-se que o delírio resultante dos triunfos, mesmo que por camisola emprestada, retira o discernimento a qualquer um, mas convém não exagerar.
Maquiavel ensinou-nos que quando um adversário é deitado por terra, deve ser pisado ainda mais. Mas Bernardo Ribeiro, a julgar pela profundidade das suas reflexões, não passa de uma tentativa falhada de um protótipo de aspirante a adversário e a crítica ao Benfica que lhe assistiu fazer saiu-lhe furada.
Talvez pudesse antes dedicar-se a tentar entender a degradação lastimável que a venda de jornais tem sofrido e o que o leva, nesse contexto aterrador, a hostilizar frequente e gratuitamente uma enorme fatia dos seus potenciais consumidores. Seria construtivo. Porém, o Record caminha para ser uma espécie de suplemento desportivo do Correio da Manhã, agora que já é só um mero jornal sectário, servindo para pouco mais que amplificador da comunicação informal oriunda do Campo Grande.
Parafraseando Ribeiro: Não sei se é feio, se triste. Mas é o director do Record."
João Tomaz, in O Benfica
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