"Não é próprio do Benfica festejar segundos lugares. A nossa matriz é ganhar, e só nos contentamos com títulos. Por isso, a época de 2017-18 não pode deixar de se considerar falhada. Nenhuma dúvida quando a isso.
Com este pano de fundo, importa perceber que o segundo lugar, desta vez, tinha uma importância acrescida. Depois de vários anos, Portugal voltou a colocar apenas dois clubes na principal competição europeia, e, paralelamente, a UEFA aumentou os prémios financeiros a atribuir aos participantes. Ficar fora da Champions League, além de um golpe na tesouraria, seria também comprometer, desde já, uma parcela da próxima temporada desportiva. No fim das contas o Benfica assegurou esse segundo lugar, e a possibilidade de entrar mais uma vez na elite do futebol internacional. Há oito anos consecutivos que estamos entre os melhores e é lá que esperamos manter-nos.
Repôs-se alguma justiça, pois foi a nossa equipa que mais luta deu ao FC Porto na corrida ao título. Foi também a nossa equipa que, no confronto directo com o Sporting, mostrou maior qualidade. A vitória que escapou em Alvalade acabou por ser compensada na última jornada. Foi o mínimo que este campeonato, bastante cruel para o Benfica, acabou por nos deixar. Perdidos os anéis, ficaram os dedos, ou seja, a possibilidade de olharmos para a próxima época de frente e com alguma tranquilidade.
Fica agora um enorme desafio: preparar duas importantes eliminatórias, disputadas em ano de Mundial (com tudo o que isso acarreta), e conciliá-las com outros compromissos já assumidos para a pré-temporada."
Luís Fialho, in O Benfica
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