"Ver a palavra terror associada a um desporto que aprendemos a viver com paixão, cor, alegria, emoção é algo que, confesso, me deixa profundamente indignada. O esforço de todos – repito, todos - os que trabalham pelo rigor e profissionalização do futebol, muitas vezes em prejuízo das vidas pessoais, não pode ser vandalizado por grupo de pessoas, cegos de ódio e irracionalidade.
A Liga Portugal sabe qual o caminho que deve seguir e tem apostado, sem hesitação e, por vezes, até em dessintonia com algumas Sociedades Desportivas, no melhoramento incondicional dos estádios de futebol. Queremos mais conforto, mais festa, mais espaço para a família e não podemos aceitar episódios de violência extrema em circunstância alguma, muito menos contra aqueles que são os verdadeiros protagonistas do futebol.
No dirigismo português, diria até na sociedade em geral, urge acabar com os discursos inflamados e atitudes raivosas, que infelizmente, muitas vezes, reflectem em comportamentos criminosos. Na Liga temos a porta aberta para quem quer colaborar, havendo cada vez mais espaço para o diálogo, troca de ideias e até para a discordância. Todos juntos, seremos mais fortes e podemos capitalizar essa união num futebol mais dinâmico e mais rico.
Os momentos de terror existiram. Estamos totalmente à disposição das autoridades no imediato, e da tutela em termos gerais, para um relacionamento de estreita colaboração no controlo apertado da violência, de forma a banir todo e qualquer comportamento criminoso no futebol. Medidas internacionais de controlo dos adeptos devem ser implementadas em Portugal. Inequívoca, porém, é a obrigatoriedade imediata de uma punição exemplar. Esta é, talvez, a única forma de apagar um perigoso rastilho, que pode causar danos irreversíveis num futebol, o nosso futebol, que queremos ver mais bem tratado."
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