"O momento do Sporting obriga a ter cabeça fria mas também exige decisões. Compreende-se que o quadro crítico que o clube enfrenta deve condicionar o raciocínio lógico e ponderado. No entanto, o Sporting está a demorar muito tempo a agir e a tomar medidas que se impõem.
Mais de 24 horas depois da invasão a Alcochete e da divulgação de suspeitas de envolvimento da SAD em actos de corrupção, a direcção do clube pediu a convocação de uma assembleia geral extraordinária para "auscultar os sócios e dar todas as explicações necessárias". Não era esta a posição que os sportinguistas esperavam, a avaliar pelos testemunhos contínuos que se ouviram nas televisões, nas rádios, nos cafés, nas ruas.
Os acontecimentos que nas últimas horas têm atingido o bom-nome, a reputação e a dignidade do Sporting sucedem-se a um ritmo alucinante e reclamam decisões responsáveis. Face ao que está à vista de toda a gente, uma delas é inevitável: a demissão de Bruno de Carvalho e da direcção.
Outras medidas se impõem face à violência que grassa no futebol português. O primeiro-ministro António Costa falou na criação de uma autoridade nacional, proposta que o presidente da FPF levou precisamente à Assembleia da República em Novembro passado. É tempo de agir."
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