"O planeta desporto foi impactado pelo coronavírus e pelas medidas de confinamento tomadas em vários países do mundo. O desporto “business” sofreu particularmente pelo adiamento e a anulação de várias competições a nível nacional e internacional. Com o adiamento dos Jogos Olímpicos para 2021 toda a estrutura abanou.
O jornal económico japonês, Nikkei, deplorava um custo de 2,5 milhões de euros para a economia japonesa e os constrangimentos eram múltiplos. Mais de 11 milhões de euros tinham sido investidos pelo Sol Levante para os Jogos. Como dano colateral, Paris 2024 também é igualmente tocado pelo coronavírus. Eventos desportivos muito esperados, como o Roland-Garros, foram adiados para finais de Setembro de 2020, trocando as voltas ao calendário. A Volta a França, que continua optimista, poderá ser ultrapassada pela realidade. Prevista de 27 de Junho a 19 de Julho, irá para as estradas de 29 de Agosto a 20 de Setembro. O fato de se anular ou adiar estes eventos desportivos coloca um problema maior. Desaparece o brilho principal e as fontes de receitas das competições.
Os media também são prejudicados. O coronavírus não cessará de nos fazer pensar e de colocar questões. Entretanto, e há falta de melhor, mais vale aproveitar o desporto sem espectadores do que não haver evento nenhum. Em Portugal, algumas federações desportivas já vieram dizer que as ajudas do Estado são muito escassas e solicitam medidas concretas. De fato, reclamam apoios para a sobrevivência dos clubes e associações desportivas, salvaguardando os postos de trabalho e a continuidade da actividade desportiva dos jovens.
A elaboração de um plano de apoio à actividade associativa é preciso. Os clubes e as associações desportivas são centrais na vida de milhares de crianças e jovens e dos voluntários que os(as) fazem viver."
Vítor Rosa, in A Bola
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