"Pizzi e Salvio fizeram o gosto ao pé e desenharam a vitória do Benfica em Amesterdão por 0-2. Confesso que o Ajax até fez por merecer o golo de honra, mas encontrou sempre um elástico Vlachodimos entre os postes. Vibrei, celebrei e depois desliguei a PlayStation. Já cumpri a minha parte do FIFA 19, a partir daqui já não é comigo. O resto está nas mãos da equipa e, claro, dos sempre presentes benfiquistas que se irão fazer ouvir nas bancadas do Amsterdam Arena. Poderia odiar qualquer um desses adeptos que vão assistir ao vivo ao Ajax-Benfica, afinal foi um deles que ficou com o bilhete que deveria a esta hora estar na minha posse. No entanto, o sentimento de respeito por quem viaja para apoiar o Glorioso é bem maior do que a inveja, mesmo que esses patifes se tenham antecipado na corrida aos ingressos e me tenham obrigado a acompanhar o jogo sentado no sofá. No máximo, vá lá, que lhes dê uma dor de barriga daquelas muito levezinhas e passageiras só para eu me sentir vingado, mas que estejam a 100% mal avancem o torniquete do estádio.
Quanto ao desafio em si, antevejo um duelo exigente. Basta ver a espectacular exibição do Ajax em Munique, diante do Bayern, ou a facilidade com que despachou o AZ Alkmaar há 15 dias com um contundente 5-0. Os níveis de concentração terão de estar no máximo, especialmente nos momentos defensivos, e a criatividade terá de ser primorosa na hora de atacar. Caso o jogo não esteja a correr de feição, a estratégia é simples: passem a bola ao Alfa Semedo. Se a estatística não me falha, sempre que o Alfa dispara fora da área na Liga dos Campeões, o remate dá em golo. Bem mais eficaz que o Pogba e meia dúzia de milhões mais barato."
Pedro Soares, in O Benfica
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