"A alguns dias para a marcação do pontapé de saída do primeiro jogo oficial que dá início à época desportiva 2019/20, (muito embora já se registassem alguns jogos correspondentes à Taça da Liga), onde estarão em confronto equipas com objectivos bem diferenciados no que concerne à luta pelo título, candidatura à Liga dos Campeões, Taça U.E.F.A. e demais taças internas, manutenção ou demais sonhos a obter, todos dos que fazem do Futebol um estado de arte e beleza, movimento … eu desejo as maiores venturas.
Alterações significativas de planteis, mudanças de estruturas técnicas e demais condicionantes económicas, sociais, políticas e empresariais, irão confirmar ou negar os processos das dinâmicas introduzidas, perante os estados dos ávidos adeptos, que farão como de costume a sua significativa cultura de exigência.
Veremos equipas com rotinas competitivas de sucesso experimentado a tentar repetir o sonho dos resultados conseguidos; outras, com base numa focada imagem de readaptação de funções proveniente da inserção de novos jogadores com capacidade ou não de se inserirem num “novo” modelo de jogo, advindos de outra tipologia de treino, rendimentos, resultados obtidos, lesões, etc., farão eco da circunstância do apuramento da responsabilidade de quem dirige, treina e aplaude.
Sempre tenho referido que, quem for capaz de ultrapassar as exigências impostas pela competição, de forma emocionalmente mais equilibrada, refeitos de um lastro de estado de alma e confiança nas acções a converter, no prazer em as realizar, na motivação em se envolver e no orgulho a confirmar, poderá estar mais próximo de bater no tecto do êxito.
Estou convencido de que será esta corrente entre o sentir, o pensar e o realizar, rasgadas que estejam as fronteiras do entendimento para a eficácia da melhor decisão, que irá condicionar o estado da performance.
Esperamos por isso que nesta pré época as equipas se tenham estruturado não apenas no âmbito das qualidades atlético funcionais dos seus activos intervenientes, mas que possam também estar identificados com as competências inseridas dum estado de optimismo pelo clube que representam, sem dúvida geradoras dum estado de crença como força motriz de intencionalidade operante, indutiva duma significante atitude de grandeza para a obtenção do sucesso.
Equipas que estejam potenciadas por um código de valores e que usam a persistência para laborar, a humildade e perseverança para ouvir e corrigir, e que são capazes de transpirar rigor e usar a disciplina energética de combate ao serviço do colectivo, nestas encontraremos o traço ou perfil verdadeiramente Ganhador.
Não devemos contudo esquecer que, como refiro em “À Flor da Relva” pg.60 (2018), As Equipas Felizes Ganham Mais Vezes. Transportam no seu seio uma energia autenticada pela segurança no que pretendem fazer, ocultando o que devem evitar, são capazes de produzir relações de estabilidade, transportando na alma as pegadas da experiência vivida e nos olhos os sinais da esperança, estabelecendo entre os elementos que delas fazem parte um clima de relações mais estável.
Ainda, porque possuem um sistema imunitário mais resistente e duradouro, as vitórias aumentam um forte desejo de as repetir, e nesse trinómio viver – treinar – competir, converge um eixo mediador para uma consciência de vida vivida em felicidade, para um transbordante ciclo expectável dum desejado sucesso.
É claro que isto no âmbito do Futebol, (Jogo/Competição), não se pode admitir como verdade absoluta. Por vezes aparece quando menos se espera um momento único, advindo de uma inspiração como que divina onde a harmonia do gesto até aí esquecida, se torna ora insubordinada, ora inspiradora, fazendo despertar o talento que até àquele momento estava como que perdido na escuridão da sua própria sombra!...
Benvindo Futebol … Saibamos Merecê-lo!..."
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