Últimas indefectivações

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Um míope furtou o Benfica

"A primeira parte do clássico foi uma obra épica de elogio ao futebol de ataque, falhou a equipa de arbitragem, VAR incluído

A final da Taça da Liga irá jogar-se entre a melhor equipa portuguesa da actualidade e uma equipa média, desequilibrada, com valia que a coloca entre a terceira e a quarta equipa deste nosso pequeno rectângulo. O Sporting tem grandes jogadores poucos, e muitos pequenos jogadores sem nível nem classe para vestirem aquela honrosa camisola.
O Braga bem pode ser defendido de forma violenta e galharda pelo seu presidente, mas a verdade é que ainda não tem dimensão para estes grandes momentos. O presidente do Braga fala do 'poder do mais forte', mas o que se passou ontem, num jogo decidido nos penáltis, foi a demonstração do poder do menos fraco.
Na terça-feira tivemos a final antecipada desta Taça da Liga. A primeira parte foi uma obra épica de elogio ao futebol de ataque. Falhou um grande detalhe - a equipa de arbitragem, VAR incluído, falhou na avaliação do lance em que Rafa ficou isolado e deu o golo a Pizzi.
Esse golo, injustamente invalidado, daria o empate a dois, e transportaria o grande espectáculo para o segundo tempo. Com a anulação da jogada, o intervalo serviu para Sérgio Conceição acertar a equipa para estrangular a emoção e para o novo treinador do Benfica ir mais e mais, com ousadia, à procura do empate. Foi a ousadia de Lage que levou o Porto ao terceiro golo.
Centremo-nos então no lance que daria o empate a dois antes do intervalo. Na televisão que detém os direitos deste grande momento do futebol português, viu-se uma linha traçada nos pés do defesa do Porto e do avançado do Benfica. Mesmo aí, no máximo, os pés estão em linha. Mas o fora-de-jogo não se mede pelos pés. Mede-se por todas as partes do corpo que podem jogar a bola sem falta. Ou seja, todo o corpo serve para se medir o fora-de-jogo, à excepção dos braços. O defesa do Porto tem parte do tronco para lá (no sentido da sua baliza) da linha que iguala os seus pés com os do avançado do Benfica. O avançado do Benfica tem todo o corpo para trás da linha do seu pé.
Ouço e leio que o 'protocolo do VAR' dita que, em caso de dúvida, prevalece a decisão da equipa do relvado. Para lá de achar essa definição uma salomónica cobardia, incapaz de assumir a vantagem do revisionista digital, convém que assentemos num conceito: as leis do futebol dizem que, no fora-de-jogo, em caso de dúvida deve favorecer-se quem ataca. Ora, em caso de dúvida como inexplicavelmente se determinou no lance em apreço, caberia aos árbitros beneficiar a dúvida a favor do Benfica. Embora não haja dúvida nenhuma neste lance, a não ser a que recai sobre a boa fé de quem decidiu ao contrário da lei do futebol e dos interesses do espectáculo."


PS: O roubo foi tão grande, que até o Benfiquista Octávio Ribeiro não se conteve!!!
(sim, o director-geral da Cofina é Benfiquista, apesar de permitir que que a secção de desporto do seu Jornal faça o que faz ao Benfica diariamente...!!! É daqueles Benfiquistas que não deveriam existir...)

4 comentários:

  1. De fato são muitas vozes a favor do glorioso q anda a ser roubado a muitas jornadas e estas vozes dão força às queixas do Slbenfica

    ResponderEliminar
  2. E as faltas escandalosas antes dos 2 golos dos corruptos?

    ResponderEliminar
  3. "Ouço e leio que o 'protocolo do VAR' ..."
    Há aqui uma gafe... onde se lê "protocolo do VAR" deveria ler-se "portocolo do VAR"

    ResponderEliminar
  4. O Otávio Ribeiro é benfiquista? Muito me contas. Que pulha!!!
    Ao que eles se sujeitam para conseguir o pão que comem.

    ResponderEliminar

A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!